Foi lançada no início desta semana a terceira edição do Tour DSM de Confinamento. O projeto, que surgiu com o objetivo de mostrar o resultado de novas tecnologias para a terminação intensiva na prática, fará em 2017 um total de 12 etapas em nove estados do País. Neste ano, a Tortuga DSM, realizadora da iniciativa, convidou novamente pesquisadores do Cepea para validarem os desempenhos financeiros e zootécnicos das fazendas que utilizam novos produtos na busca por aumento de produtividade. Segundo a companhia, dentro de um período de 90 dias de trato, o produtor pode obter a produção de até uma arroba a mais por animal com a aplicação das novas tecnologias disponibilizadas na comparação com o uso de outros produtos disponíveis no mercado.
Segundo o diretor de marketing da Tortuga DSM, Juliano Sabella, ainda em 2016 mais de 300 confinamentos pelo Brasil já utilizam a nova tecnologia, que consiste em um suplemento que substitui ionóforos e antibióticos por outros componentes e inclui também a enzima amilase na dieta de cocho, o que ajuda no aproveitamento da ingestão de amido, sobretudo advindo do milho, um dos ingredientes mais comuns presentes no confinamento. “O pecuarista gosta de ver na prática, então organizamos dias de campo em propriedades que adotaram a tecnologia para mostrar o resultado em diferentes animais, dietas e estratégias”, resumiu Sabella durante evento de lançamento do Tour DSM de Confinamento 2017.
O gerente de confinamento da Tortuga DSM, Marcos Baruselli, reforçou que dentro de um período médio de 90 dias de trato no cocho, cada animal tem potencial para produzir uma arroba a mais de carne com a nova tecnologia de maneira sustentável. “O animal converte mais, ou seja, tem mais eficiência alimentar”, traduziu Baruselli.
Manejo sanitário
Em parceria com a Tortuga DSM, a Boehringer Saúde Animal, empresa que também integra a Aliança da Produtividade, participará das etapas do tour para mostrar a importância do combate às DRBs, as doenças respiratórias bovinas. “As doenças podem acabar estendendo o período de confinamento. Quando a gente fala que precisa deixar o animal mais dez em confinamento, isto representa prejuízo ao pecuarista. Então vamos mostrar que combater as DRBs é possível e que podemos pode fazer maneira eficiente”, salientou o gerente de produtos da Boehringer, Fernando Dambrós.
Projeção de confinamento 2017
Depois de um primeiro ciclo aquém do esperado, a Assocon, Associal Nacional dos Confinadores, entidade parceira do Tour DSM de Confinamento, espera uma melhora no cenário da terminação intensiva. “A parte de grãos está muito interessante, o milho está em uma supersafra, com preços interessantes em várias praças. A relação de troca com o boi também está interessante, então é provável haver aumento de oferta de gado confinado neste segundo ciclo”, analisou o presidente da Assocon, Alberto Pessina.
Veja mais detalhes do novo suplemento para gado de corte em confinamento e informações do Tour DSM na reportagem abaixo: