A semana começa com um cenário climático desafiador para os produtores rurais. Segundo o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, o Sul do Brasil deve receber chuvas intensas nos próximos dias, com temporais previstos para áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Assista ao vídeo e confira.
A situação exige atenção redobrada, principalmente para quem está com cronograma de manejo ou colheita em andamento.
No Mato Grosso do Sul, também há risco de chuva forte, embora mais localizado. Segundo Müller, os volumes acumulados podem atrapalhar a logística nas propriedades e demandar adaptações no manejo do rebanho.
Seca castiga o Norte e Centro-Oeste
Enquanto isso, a seca continua firme no Norte e Centro-Oeste, com destaque para estados como Mato Grosso, Rondônia, Tocantins e o interior do Matopiba (confluência de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
A tendência para os próximos 30 dias é de tempo quente e seco, com máximas de até 37°C e mínimas entre 17°C e 20°C. Em regiões como Sinop (MT), não há expectativa de chuva significativa até meados de setembro, período que coincide com o início do plantio da soja.
Pastagens sob pressão com calor e estiagem
A falta de umidade e o calor elevado dificultam a recuperação das pastagens, o que pode comprometer o desempenho dos animais a pasto.
Em estados como Mato Grosso, os termômetros voltaram a subir com força, após uma breve friagem. Isso deve exigir atenção especial à suplementação alimentar e à oferta de água nos piquetes.
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Prognóstico para os primeiros dias de julho
Entre os dias 3 e 7 de julho, o cenário não muda significativamente. O Brasil Central segue seco, com exceção de chuvas fracas no centro-sul do Pará, com acumulados que não devem passar de 15 mm.
No restante do país, o tempo firme deve predominar, o que pode beneficiar algumas regiões no manejo, mas prejudica outras que já enfrentam escassez hídrica.
Planejamento é essencial diante dos extremos
Diante desse quadro de extremos climáticos, o recado do “Giro do Tempo”, quadro do Giro do Boi, é claro: o produtor precisa estar atento às mudanças e ajustar suas estratégias de manejo.
Enquanto alguns enfrentam o desafio da lama, outros lidam com o pó. O uso de ferramentas de previsão climática se torna ainda mais essencial para garantir eficiência e produtividade nas fazendas brasileiras.
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