Uma nova frente fria está avançando pelo Rio Grande do Sul, trazendo chuvas significativas para o estado no início de agosto. Este é o prognóstico do meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, divulgado no quadro “Giro do Tempo” do site Giro do Boi. Assista ao vídeo abaixo e confira.
As precipitações são esperadas para este fim de semana, com maior intensidade no sábado e domingo, afetando principalmente a região Sul do estado.
A frente fria que já se deslocou pelo Uruguai e avança agora sobre o território gaúcho trará uma mudança nas condições climáticas locais.
De acordo com Müller, embora as chuvas sejam bem-vindas para aumentar a umidade do solo, elas não serão volumosas, mas ajudarão a mitigar o tempo seco que tem predominado na região.
Além disso, a temperatura mínima no estado deve cair para cerca de 6°C no início da próxima semana, antes de se elevar novamente durante o mês.
Impactos climáticos no gado e agricultura
As mudanças climáticas, embora moderadas, podem ter impactos significativos no setor agropecuário, especialmente para o gado de confinamento.
A queda nas temperaturas pode provocar estresse térmico nos animais, exigindo atenção especial dos pecuaristas para evitar perdas de produtividade.
Mesmo sem previsão de geadas, o frio repentino pode demandar ajustes na gestão do gado e no planejamento das atividades agrícolas.
Enquanto o Rio Grande do Sul se prepara para as chuvas e temperaturas mais baixas, o bloqueio atmosférico no Brasil Central persiste, mantendo o clima seco em grande parte do país.
Regiões como Rio Brilhante, em Mato Grosso do Sul, continuam com tempo ensolarado e temperaturas elevadas, atingindo máximas de até 35°C. A chuva permanece restrita ao litoral do Nordeste e ao Espírito Santo, no Sudeste.
Prognóstico climático para outras regiões
No Norte, estados como Acre, Rondônia e Tocantins seguem com tempo seco e altas temperaturas, chegando a 38°C no centro-norte do país.
A previsão de chuvas mal distribuídas para o Acre somente no início da próxima semana sugere que o tempo seco deve continuar a predominar na maior parte do território nacional.
A frente fria, embora limitada ao Sul, destaca a necessidade de preparação para as variações climáticas sazonais, fundamentais para a estratégia de manejo na pecuária e na agricultura.
Os produtores devem estar atentos às mudanças climáticas para ajustar suas práticas e minimizar os impactos negativos, aproveitando ao máximo as condições favoráveis.
Conclusão
Em resumo, a frente fria que avança pelo Rio Grande do Sul trará chuvas moderadas e uma breve queda de temperatura no Estado, com impactos potenciais na agropecuária local.
Enquanto isso, o restante do Brasil, em sua maioria, continua sob um regime climático seco e quente, exigindo atenção e adaptação dos produtores rurais para enfrentar os desafios do clima.
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