A Associação Brasileira do Santa Gertrudis (ABSG) prepara-se para sediar o aguardado Santa Gertrudis Congresso Mundial em 2023, marcando a terceira edição no Brasil. A raça comemora 70 anos no País. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
Com eventos anteriores em 1978 e 1997, a associação reconhece a importância desses encontros para a troca de conhecimento entre criadores e celebração da paixão pela Santa Gertrudis.
Quem deu detalhes de como será este evento foi o pecuarista José Artur, diretor de marketing da ABSG.
Datas e roteiro do congresso
O Congresso, agendado entre 26/11 a 9/12, percorrerá os Estados de Sergipe, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Uma oportunidade única para explorar a diversidade da pecuária brasileira, com ênfase no impacto do Santa Gertrudis, seja em cruzamentos industriais ou gado puro.
Entre os destaques estão:
- Pecuária brasileira em foco: O evento destacará a presença marcante do Santa Gertrudis na pecuária brasileira, abordando tanto o cruzamento industrial quanto o gado puro, promovendo a disseminação de informações valiosas sobre a criação da raça.
- Agricultura brasileira: Além da pecuária, o Congresso evidenciará a vigorosa agricultura do Brasil, reconhecida por seus altos índices de produção e tecnologia agrícola de ponta.
- Turismo rural: Para enriquecer a experiência, os participantes terão a oportunidade de explorar pontos turísticos como o majestoso Cânion do Rio São Francisco, em Sergipe, e as deslumbrantes Cataratas de Foz do Iguaçu, no Paraná.
A trajetória da raça Santa Gertrudis
Originada no King Ranch, Texas, em 1910, através do cruzamento de animais de origem zebuína e europeia, o Santa Gertrudis testemunhou seu marco mais significativo às margens do Rio São Gertrudis, no Texas, uma década depois.
Oficialmente reconhecida como a primeira raça sintética no Hemisfério Ocidental em 1940, a raça chegou ao Brasil em 1953, introduzida pelo King Ranch com 34 machos e 225 fêmeas.
Conquistas de 70 Anos no Brasil
Com quase 1 milhão de exemplares no País, o Santa Gertrudis celebra sete décadas de sucesso no Brasil.
O prestigiado Congresso Mundial marca este jubileu, reunindo criadores de todo o mundo para celebrar as realizações da raça.
A Santa Gertrudis é considerada uma raça sintética, resultado da união de material genético de espécies diferentes para criar características específicas.
É importante ressaltar que o termo “raça sintética” não está relacionado à seleção artificial, mas sim à manipulação direta do material genético.