Santa Gertrudis: cruzamento garante garrotes de 15 meses com 20@ e 58% de rendimento de carcaça

O impacto do cruzamento inteligente na pecuária brasileira é discutido na entrevista com o pecuarista e selecionador Gustavo Barretto. Assista ao vídeo

Santa Gertrudis: cruzamento garante garrotes de 15 meses com 20@ e 58% de rendimento de carcaça
Santa Gertrudis: cruzamento garante garrotes de 15 meses com 20@ e 58% de rendimento de carcaça

No Giro do Boi desta terça-feira, 24 de setembro, o vice-presidente da Associação Brasileira de Santa Gertrudis (ABSG), Gustavo Barretto, compartilhou os avanços da genética pecuária, com ênfase no cruzamento de raças que potencializam a produtividade. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Com base em suas experiências na Fazenda Mangabeira, em Japaratuba, Sergipe, Barretto apresentou resultados impressionantes obtidos com o cruzamento de bovinos Santa Gertrudis, alcançando a notável marca de garrotes com 20 arrobas e 58% de rendimento de carcaça em apenas 15 meses de vida.

Santa Gertrudis: primeira raça taurina aprimorada

Barretto destacou que a raça Santa Gertrudis, a primeira raça taurina aprimorada no ocidente, está vivendo um renascimento no Brasil, particularmente através da popularização do cruzamento industrial.

O programa busca impulsionar a produção com animais que não apenas se adaptam melhor ao clima tropical, mas também apresentam melhoria em características de crescimento e rendimento.

Os resultados obtidos na Fazenda Lírio do Vale, onde as práticas de manejo acompanhadas minuciosamente mostraram uma evolução promissora na performance do gado, refletem a importância dessas escolhas genéticas.

Vantagens do cruzamento com o Santa Gertrudis

A união do Santa Gertrudis com outras raças, como Nelore, tem demonstrado resultados positivos. Além de melhorar o desempenho no crescimento, essa prática proporciona uma carcaça de qualidade superior, atendendo à demanda do mercado por carne de alta qualidade.

Barretto relatou que o trabalho consiste em um ciclo de aprendizado e adaptação contínua, onde propriedades são visitadas para garantir que as melhores práticas sejam aplicadas e os resultados maximizados.

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Ele explicou que os ganhos obtidos são consequência de um manejo cuidadoso, que inclui a realização de avaliações técnicas antes e durante o processo de abate. O foco deve ser a formação de garrotes prontos para o mercado, permitindo ao pecuarista obter lucro e contribuir para a cadeia produtiva de forma sustentável.

Foco no futuro sustentável na pecuária

Barretto enfatizou que o sucesso da pecuária está na capacidade de adaptação e inovação. A combinação entre genética, manejo adequado e tecnologia deve ser a base das práticas do futuro.

A crescente demanda por carne de qualidade coloca o Brasil em uma posição privilegiada, e a genética de qualidade como a do Santa Gertrudis é um ativo valioso que pode ser explorado.

Além disso, Barretto levantou a importância da educação e do engajamento dos pecuaristas nas novas práticas de manejo. Envolver o produtor no processo de mudança é essencial para garantir um futuro próspero para a pecuária brasileira.

Investir em genética e práticas sustentáveis não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para aumentar a competitividade no mercado global.

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