Os primeiros registros do gado Watusi datam ainda do Egito antigo, no vale do rio Nilo, há cerca de 5 mil anos. Impressionam pelos chifres grossos e longos, que chegam a medir mais de 2,5 metros de comprimento de uma ponta a outra. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Sua origem é africana, na região que compreende países como Uganda, Ruanda e Burundi.
Em um lugar onde a riqueza é medida pela quantidade de animais que se pode possuir, os bois Watusi são sagrados, não há consumo de sua carne, apenas o leite é consumido por seus donos.
São animais rústicos, selecionados naturalmente ao longo dos séculos, acostumados à escassez de alimento e água dos países africanos.
Particularidades do gado Watusi
Nas noites frias dos sertões mais inóspitos do continente africano, os bezerros dormem juntos, uns aos outros, acompanhados por uma “vaca madrinha”.
Os demais animais do rebanho dormem em volta da bezerrada, como forma de protegê-los dos ataques de predadores, que são muitos no deserto africano.
Os longos chifres são ferramentas indispensáveis para essa proteção dos bezerros.
Watusi pelo mundo
Devido aos chifres grossos e longos, os animais Watusi eram considerados animais exóticos pelo mundo e diversos zoológicos americanos e europeus adquiriram exemplares para exposição nas décadas de 1920 e 1930.
Foi dessa forma que o gado Watusi ganhou estrada e foi parar em diversos jardins zoológicos e parques na Inglaterra, Alemanha, Suíça e Estados Unidos.
Watusi no Guinness Book
Um exemplar da raça Watusi está listado no Guinness Book, o livro americano dos recordes, justamente pelos seus chifres.
É um caso excepcional da raça que atingiu mais de 95 centímetros de circunferência, considerada a maior do mundo.