Um lote de novilha Angus foi motivo de orgulho para um pecuarista de Mato Grosso. Precoces e bem acabadas, as fêmeas conquistaram uma remuneração diferenciada a partir do protocolo 1953.
Os animais foram o destaque no quadro Giro pelo Brasil desta segunda-feira, 11.
A média de peso foi de 18,3 arrobas (275 quilos) por cabeça. O lote de novilhas foi exclusivamente de animais zero dentes, com cerca de 18 meses de idade.
Notícias Relacionadas
A produção veio do pecuarista Aldo Rezende Telles, da fazenda Brejeiro, no município de Brasnorte (MT).
“É motivo de muito orgulho ver animais como esses e perceber como o pecuarista mato-grossense está melhorando e buscando um rebanho cada vez mais produtor de carne de qualidade”, diz originador Bruno Martins Dias, da unidade Friboi de Diamantino (MT).
Bônus diferenciado
Lançado em 2018, o 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
“O pecuarista fez um trabalho magnífico e pegou 100% do prêmio máximo do protocolo 1953”, diz Dias.
Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças britânicas).
Os animais não precisam ser apenas com sangue Angus, podem ter genética de demais raças taurinas como Charolês, Canchim, Hereford, Braford, Senepol, Simental e muitas outras raças.
Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos. As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais.
Gado em Rondônia
O programa também destacou uma visita do originador Franklin Chaves, gerente da unidade da Friboi de Vilhena (RO), ao pecuarista Ênio Roberto Milani, do sítio Grenal, no município de Colorado do Oeste (RO).
O produtor faz a produção de bovinos da raça Nelore, e, pela primeira vez, Milani conta com seu confinamento próprio.
