MERCADO PECUÁRIO

Quem confina, lucra mais: como se alinha boi magro e gordo com o mercado global?

A originação é a chave do sucesso no confinamento: JBS explica como conectar pecuaristas ao mercado premium global e garante mais rentabilidade. Assista ao vídeo

Quem confina, lucra mais: como se alinha boi magro e gordo com o mercado global?
Quem confina, lucra mais: como se alinha boi magro e gordo com o mercado global?

Seja para engordar boi magro ou entregar boi gordo direto ao frigorífico, a originação é o coração de qualquer confinamento bem-sucedido. Assista ao vídeo abaixo e conheça os detalhes desta operação que favorece os pecuaristas brasileiros.

No especial Confinamento 2025, do programa Giro do Boi, os gerentes Luciano Guacho e Leonardo Ferri, da JBS, revelaram como funciona o trabalho de bastidor que garante animais certos para os mercados certos — da China à dona de casa brasileira.

Luciano Guacho, gerente de originação dos boitéis da JBS em SP, MG e MS, explicou que o relacionamento com pecuaristas é diário.

Atendemos desde quem entrega 60 até 300 animais por giro, com foco em alinhar negócios futuros, embarques e metas de desempenho”, afirma Guacho.

São 40 parceiros diretos na unidade de Guaiçara, com diferentes perfis e expectativas — todos conectados ao objetivo final: lucratividade e padrão de qualidade.

Conexão semanal entre confinamento e indústria

Do outro lado da linha, Leonardo Ferri, gerente de originação do frigorífico da JBS em Lins (SP), reforça a importância de um alinhamento semanal entre confinamento e indústria.

“O mercado é dinâmico. Um dia o boi vai para a China, outro para a Europa ou os EUA. Cada destino exige um padrão diferente”, explica Ferri.

Esse intercâmbio constante garante que o animal seja preparado para o mercado correto, respeitando protocolos como Boi China, Boi Europa, linha Maturada e até o exigente programa 1953.

“Tudo começa no boitel. Lá eles constroem o animal. Aqui a gente o desmonta para atender cada nicho internacional”, resume Ferri.

Genética, exigência e agregação de valor

Um dos pontos altos da entrevista foi a explicação sobre os protocolos premium, como o 1953.

Para atender a esse tipo de mercado, é preciso selecionar animais com genética europeia (como Angus, Hereford, Brangus, Braford), garantindo marmoreio e qualidade da carne.

“Passamos essas informações ao confinamento, que repassa ao pecuarista. Assim, todo mundo trabalha com um objetivo de valor agregado”, pontua Ferri. Segundo ele, essa cadeia bem conectada traz ganhos desde a produção até o consumidor final.

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Mercado em alta exige pecuarista mais ágil

Os executivos destacam ainda o papel cada vez mais estratégico do produtor. Com o Brasil batendo recordes de abate e exportação, cresce também a exigência dos mercados e a necessidade de rastreabilidade, sanidade e sustentabilidade.

“O pecuarista hoje toma decisão mais rápido, busca informação e já entende que quem confina, lucra mais”, garante Guacho.

Ele reforça que a estrutura da JBS está à disposição, tanto para produtores que já confinam quanto para os que precisam de suporte completo em boitéis.

A confiança na cadeia garante o sucesso de todos

O recado é claro: confinamento bem planejado, com originação conectada à indústria, garante mais retorno para o pecuarista.

Seja com gado próprio ou em parcerias, o sistema da JBS mostra como é possível transformar uma cadeia tradicional em um modelo de eficiência global.

“A missão é entregar rentabilidade e segurança para o parceiro rural”, diz Guacho. E finaliza com convicção: “Quem confina tem mais dinheiro, com certeza”.

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