Quando começar o cuidado com as plantas daninhas após a reforma do pasto?

Veterinário lembrou que pecuarista não tem descanso quando o assunto é limpeza de pasto por conta do banco de sementes depositado no solo

Cuidar do pasto é uma tarefa perene dentro de uma fazenda de pecuária. Mesmo logo após a reforma de um piquete, por exemplo, o produtor não tem folga no controle das plantas daninhas, que podem roubar a produtividade da propriedade. Foi um dos pontos abordados pelos médico veterinário Ismael Borges Júnior, da Borges Representação Comercial de Produtos Químicos, representante comercial da linha de pastagem da Corteva Agriscience na região central do estado de Rondônia e Vale do Guaporé.

“É comum acontecer (brotar planta daninha após a reforma). Por isso que desde o início do plantio, da reforma, a gente já tem que estar combatendo as plantas daninhas. […] É uma semente que está ali que causa esse tipo de problema, que é normal acontecer”, frisou.

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O veterinário colocou entre as principais plantas daninhas da região a malva-relógio, guanxuma-branca, cheirosa, juá bravo, lobeira e erva quente, plantas que podem ser controladas via aplicação foliar com os defensivos da linha XT, da própria Corteva.

Borges recomendou, entretanto, que o pecuarista espere a abertura da janela de uso de herbicidas de aplicação foliar, que em sua área de atuação começa por volta do mês de novembro, com a volta das chuvas. “No gráfico (veja abaixo – clique para ampliar) a gente consegue observar que quando entramos com aplicação de herbicida, eliminando a matocompetição no início do período chuvoso, eliminando também a competição da planta daninha por luz, água e nutrientes, consequentemente a forragem expressa seu potencial máximo de produção diante do cenário que ela se encontra”, comentou.

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No entanto, o período seco do ano deixa ainda aberta a possibilidade de uso de outros tipos de herbicidas. “É importante frisar que nessa época não é indicada a aplicação foliar de herbicida, só que agora a gente consegue fazer aplicação localizada, sendo no toco ou basal. Quando começar novamente o período chuvoso, aí que a gente retoma com a foliar”, esclareceu.

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Confira a entrevista completa com o médico veterinário Ismael Borges Júnior pelo vídeo a seguir: