O que é essencial para receber injeção de capital e o que pode ser relegado a um segundo plano dentro de uma fazenda de gado de corte? Nesta quarta, 09, o consultor e zootecnista Antônio Chaker, diretor do Inttegra, instituto especializado em assessoria de propriedades rurais a partir de métricas gerenciais, falou sobre o tema.
“Você sabe qual o melhor jeito para gastar dinheiro na atividade pecuária? É se concentrar em gastar 35% do que você fatura, no máximo, em mão de obra permanente, insumos e rebanho e os outros 35% em todos os outros componentes. Então se concentre em gastar mais em nutrição e pastagens do que nos outros elementos”, indicou.
Chaker vai explicar em detalhes o que engloba esta lista de prioridades que deve receber recursos do pecuarista no próximo dia 21/10, a partir das 19h30, em edição especial ao vivo do Giro do Boi, pelo Canal Rural, para o lançamento do Benchmarking da safra 2018/2019, um estudo realizado pelo próprio Inttegra. Desde a primeira edição, em 2012, o levantamento já analisou os dados de sete safras, com números coletados em quase 800 fazendas distribuídas em dois milhões de hectares e reunindo um rebanho de 2,5 milhões de cabeças.
Cada propriedade pode ter até 350 indicadores, que envolvem abates, clima, confinamento, mortalidade, produção e reprodução, finanças, perfil de desembolso e equipe. No último levantamento, safra 2017/18, foram analisados os dados de desempenho de 420 fazendas de 15 estados brasileiros, além de Bolívia e Paraguai, com um rebanho total de 1,7 mi de cabeças de gado e 66 mil hectares de agricultura integrados.
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