Um projeto lançado pela JBS Biodiesel no ano de 2017, o “Óleo Amigo” está cuidando, por meio da conscientização da população, de um dos maiores problemas ambientais das cidades: a destinação correta do óleo usado em frituras. Para se ter ideia da dimensão desta adversidade, cada litro de óleo de cozinha é capaz de contaminar e tornar impróprios para consumo até 25 mil litros de água. O tema foi abordado no Giro do Boi desta sexta, dia 06, em entrevista com a supervisora de logística da unidade da indústria em Lins-SP e coordenadora do projeto, Tatiana Fátima de Souza.
A supervisora atualizou o alcance do programa, que consiste em distribuir pontos de coleta do óleo usado pela população, além de capacitar as pessoas sobre o tema. São 242 endereços em locais como em locais como escolas, hospitais e igrejas em 39 cidades do estado de São Paulo. O óleo é comprado pela JBS para se transformar em biodiesel, um combustível renovável e mais sustentável do que o diesel fóssil. Existem metas de volume para as coletas nos locais e, ao alcançá-las, as instituições recebem brindes e premiações também.
Até então já foram capacitados pelo projeto 20 mil alunos de 45 instituições de ensino. “A gente entende que a educação vem desde pequeno, então desde os quatro anos, desde o maternal, a gente começa o trabalho de educação, e a gente diz que vai até 100 anos porque nunca é tarde para aprender. Os pequenininhos aprendem fácil e educam pais, eles ajudam a gente neste trabalho”, declarou a coordenadora da iniciativa.
Até agosto de 2019, o projeto Óleo Amigo ultrapassou a coleta de 3 milhões de litros de óleo no ano, sendo que em todo 2018 a coleta total foi de 3,5 milhões. A meta agora é chegar ao fim do ano com 4,7 milhões de litros coletados. Em todo o projeto, já foram destinados corretamente 8,5 milhões de litros de óleo usado.
+ Veja mais informações sobre o Óleo Amigo pelo site do projeto
“Devagar a gente chega lá, mas é um trabalho de formiguinha porque a educação é feita todos os dias. […] Não adianta implantar projeto e virar as costas. Tem que estar disposto sempre, indo, conversando, lembrando os pais, mandando bilhetes. Além de coletar o óleo, a principal preocupação é que eles realmente coloquem na cabeça. Assim como colocar o cinto segurança, tem que descartar o óleo adequadamente”, disse Tatiana.
Veja a entrevista completa pelo vídeo abaixo: