Produtores rurais de diversas regiões do país, preparem-se para a elevação das temperaturas! O ar frio que vinha atuando perde força a partir desta sexta-feira, indicando um cenário de tempo seco e quente para os próximos dias. Assista ao vídeo abaixo e confira.
A boa notícia é que o clima favorece os trabalhos em campo, mas a falta de chuvas em algumas áreas, especialmente no Centro-Oeste e Matopiba, pode complicar as condições das pastagens.
Acompanhamos de perto as análises do meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, que em seu quadro Boletim de Pecuária – Giro do Tempo, no Giro do Boi desta quinta-feira, 3 de julho, trouxe um prognóstico detalhado.
A expectativa é que as temperaturas máximas atinjam patamares significativos, chegando aos 40ºC em algumas localidades do Centro-Oeste e Matopiba já entre 10 e 12 de julho. Essa elevação marca uma mudança no padrão climático, exigindo atenção redobrada do pecuarista.
Tempo seco domina e preocupa pastagens
Enquanto a maior parte do Centro-Sul do país desfruta de sol pleno nesta quinta-feira, o que é ótimo para as atividades em campo, a ausência de chuvas volumosas é um ponto de alerta.
No norte do Piauí, por exemplo, a situação é mais crítica: chuvas significativas só devem retornar entre meados e o final de setembro, estendendo-se até outubro.
As máximas na região devem oscilar entre 34ºC e 36ºC, com mínimas entre 21ºC e 23ºC. Para o Centro-Oeste e interior de São Paulo, a previsão é semelhante, com o retorno das chuvas mais expressivas apenas em setembro.
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Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo
No Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo, o frio já começa a perder força, embora as mínimas ainda girem em torno de 10ºC. A partir de agora, a tendência é de elevação contínua das temperaturas.
Essa condição de tempo seco e quente, se por um lado facilita o manejo do gado e os trabalhos de rotina, por outro exige planejamento para a gestão das pastagens, que naturalmente tendem a se deteriorar sem a umidade necessária.
Friagem residual e preparo para o calor
Mesmo com a perda de força do ar frio, algumas regiões, como o Centro-Oeste e o Norte, ainda sentem os efeitos da friagem por mais alguns dias. No entanto, a principal preocupação do pecuarista deve ser a adaptação às altas temperaturas que se aproximam e à escassez de chuvas.
É crucial pensar em estratégias para mitigar os impactos nas pastagens e garantir o bem-estar animal diante do calor intenso e da seca prolongada.
A previsão de Arthur Müller reforça a importância do monitoramento constante das condições climáticas e do planejamento antecipado.
A pecuária brasileira, resiliente por natureza, mais uma vez será testada pela variabilidade do clima. A preparação para o período de seca e altas temperaturas é fundamental para minimizar perdas e manter a produtividade.
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