Preço da reposição favorece invernistas e confinadores em 2018

De acordo com analista do Cepea, momento favorece a formação de estoques e investimento em tecnologia segue como principal ferramenta para garantir margens dentro da porteira

Nesta sexta, 07,o Giro do Boi levou ao ar entrevista com o analista de custos de produção do Cepea, Caio Monteiro. O especialista alertou para alguns dos custos que estão em alta para o pecuarista em 2018, como o diesel, que tornou mais caro o frete e demais operações dentro da fazenda, como distribuição de ração e sal mineral.

O próprio sal mineral também encareceu devido à alta do fosfato importado por conta da valorização do dólar. “Esse ano teve aumento do custo de produção para o pecuarista quando a gente analisa dentro da porteira o custo operacional efetivo. […] O sal mineral teve aumento de 8% do começo do ano até agora, muito por conta da alta do dólar. O fosfato é importado e a alta do dólar faz com que os preços subam. O óleo diesel também teve encarecimento e todas essas operações mecânicas que envolvem uso de tratores e maquinário dentro da porteira tiveram aumento significativo para 2018”, listou Monteiro.

A boa notícia do analista para o pecuarista invernista e/ou confinador é que a reposição neste ano está menos custosa. “Para o pecuarista que veio de 2015 e 2016 com um custo de reposição um pouco mais alto, esse ano de 2018 vem com um custo mais positivo para a formação de estoque dentro da propriedade. É uma oportunidade de comprar animas mais baratos para comercialização lá na frente”, indicou Monteiro.

O analista ainda comentou que para melhorar suas margens o produtor deve continuar apostando em aumento de produtividade. “O investimento em tecnologia é a principal ferramenta para garantir margens dentro da porteira”, concluiu.

Veja a entrevista completa no player abaixo: