No Giro do Boi desta quinta, 14, destaque para entrevista com o médico veterinário e analista de mercado Rodrigo Albuquerque, titular do NF2R, com o repórter Marco Ribeiro. O consultor fez um balanço de 2017 e afirmou que o ano deve ser considerado positivo pelos produtores por conta das lições que deixa.
“2017 foi um ano maravilhoso, eu encaro desta forma. É um ano que tem dor e eu diria que a gente deve lembrar de 2017 porque foi importante para a gente converter esta dor em lição e aprendizado. Ele nos tirou de uma zona de conforto, mas nos deu oportunidade para aprender. Ninguém deve sair de 2017 assim como entrou, tem que sair melhor”, avaliou o analista.
Albuquerque reforçou ainda qual é o principal erro do pecuarista a ser corrigido não somente para o ano seguinte, mas para trazer melhorias permanentes dentro da fazenda. “Se eu pudesse dar uma recomendação para o produtor em 2018, para ele aprender ou para quem já sabe usar mais, é o cálculo do custo de produção. A gente precisa ter de forma clara, límpida e cristalina quanto custa o boi no ato da subida do embarcadouro. Este é o valor que a gente precisa proteger porque na hora em que o mercado der oportunidade pra você vender por um preço igual ou superior a esse custo, significa lucro. É o oxigênio que vai te fazer sobreviver, não em 2018, mas em 2019, 2020, seus filhos, netos e bisnetos”, aconselhou o titular da NF2R.
“O pecuarista já faz trabalho espetacular com capim, manejo de pastagem, suplementação, e sanidade animal, isso é fato. Mas é preciso que o produtor cresça equilibradamente. Enquanto empresa agropecuária, ele precisa melhorar a gestão produtiva e isso ele vem fazendo. Eu vejo muito a pecuária focada na gestão produtiva, ou seja, as pessoas querem produzir mais. É inegável nossa melhoria em produtiva, em que pese a gente ainda precisa melhorar muito, mas é preciso aliar isto à melhoria de gestão, administrativa, financeira e comercial, independente do ano”, complementou.
Veja a entrevista completa de Rodrigo Albuquerque ao Giro do Boi: