O controle de plantas daninhas precisa ser feito na fazenda. As espécies que não são de interesse no capim podem se tornar um grande problema. No entanto, o controle pode ser prático, se feito do modo certo. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Quem trouxe os detalhes de dicas para o efetivo controle de plantas daninhas foi a engenheira agrônoma e mestre em fitopatologia Isadora Cristófoli Pereira.
“O momento ideal para aplicações de herbicidas é com o início das primeiras chuvas, em meados de outubro e novembro, no entanto, há manejos de controle que podem ser adotados na seca”, diz Isadora.
Ela esteve no estúdio do Giro do Boi nesta quarta-feira, 26. Isadora é pesquisadora de Desenvolvimento de Produto e Mercado da Divisão de Soluções para Pastagem da Basf.
Manejo de controle de plantas daninhas durante a seca
Aplicações localizadas e corte das plantas daninhas podem fazer parte do manejo de controle feito pelo produtor durante a seca.
Além disso, é importante que o produtor faça uma avaliação bem criteriosa em sua área para identificar e saber o nível de infestação das plantas daninhas.
Isso ajudará no planejamento para o efetivo controle das invasoras, assim que o período estiver mais favorável para as aplicações dos herbicidas.
Ameaça para a nutrição do rebanho
As plantas daninhas são uma grande ameaça para a nutrição do rebanho, já que elas competem por água, luz e nutrientes com o capim, atrapalhando o seu crescimento.
Além de não possuírem valor nutritivo adequado para o ganho de peso do gado.
O capim-navalha (Paspalum virgatum L.), também conhecido como capim-navalhão ou capim-cabeçudo, é um exemplo de planta daninha muito presente no norte do País, mas que já pode ser encontrada no cerrado e algumas regiões do sudeste.
Suas folhas possuem cerdas laterais serrilhadas, que machucam a boca do gado e possuem baixo valor nutritivo.