ORGULHO DE SER PECUARISTA

Pecuária top: gaúcho tem média de 4 UA na fazenda enquanto média Brasil não chega a 1 UA

Conheça a história do pecuarista Luiz Carlos de Moraes, representante da 4ª geração de fazendeiros e titular da Estância 2M

Pecuária top: gaúcho tem média de 4 UA na fazenda enquanto média Brasil não chega a 1 UA
Pecuária top: gaúcho tem média de 4 UA na fazenda enquanto média Brasil não chega a 1 UA

Numa fazenda no sul do Brasil, a tradição se mistura à inovação na pecuária. A quarta geração de pecuaristas da Estância 2M decidiu apostar no que há de mais moderno em tecnologia e genética para construir um novo Brasil, reconhecido por sua excelência na produção de carne. Esta é a história do pecuarista Luiz Carlos de Moraes. Assista ao vídeo abaixo e confira com detalhes a sua trajetória.

Localizada em Campo Belo do Sul, município catarinense nas proximidades de Vacaria, a propriedade desses exímios pecuaristas tem raízes profundas na região.

Desde tenra idade, envolvidos com o dia a dia da fazenda, Luiz Carlos de Moraes cresceu lado a lado com o gado e a terra, mantendo viva a paixão pela atividade pecuária.

“Já desde criança com dois e três anos já ficava lá com o laço e mexendo com os animais, com o cavalo com a égua e com o gado que tinha na propriedade.”

Luiz Carlos de Moraes

O produtor tem um dos índices mais invejáveis da produção pecuária nacional: uma média de lotação de bovinos de quatro unidades animais (UAs) por hectare, enquanto a média nacional não chega nem a 1 UA por hectare (1 UA equivale a um bovino de 450 quilos de peso vivo).

Desbravadores de uma região selvagem

Quando criança, o produtor Luiz Carlos de Moraes, junto com a mãe Júlia Córdova de Moraes, o avô José Martins de Moraes e a avó Clarinda Córdova Cabral de Moraes. Foto: Acervo Pessoal/Luiz Carlos de Moraes
Quando criança, o produtor Luiz Carlos de Moraes, junto com a mãe Júlia Córdova de Moraes, o avô José Martins de Moraes e a avó Clarinda Córdova Cabral de Moraes. Foto: Acervo Pessoal/Luiz Carlos de Moraes

A história da família remonta às raízes dos bisavós, desbravadores de uma região selvagem, contribuindo para o desenvolvimento da pecuária local.

Com o passar das décadas, a busca por evolução levou à introdução de genéticas superiores e à modernização dos sistemas de produção, especialmente com o maior uso do cruzamento industrial.

“Através da inseminação artificial, o cruzamento industrial acabou tomando conta das fazendas de cria do Brasil e foi contribuindo para a produção de carne de qualidade.”

Luiz Carlos de Moraes

O foco atual da Estância 2M não está apenas no abate de animais, mas na produção e venda de terneiros comerciais de alto padrão, cujo peso ao desmame gira em torno de 35 a 40 kg.

O produtor Luiz Carlos de Moraes e sua neta. Foto: Acervo Pessoal/Luiz Carlos de Moraes
O produtor Luiz Carlos de Moraes e sua neta. Foto: Acervo Pessoal/Luiz Carlos de Moraes

Enfrentando desafios climáticos e administrativos, a propriedade procura alinhar-se com as melhores práticas de manejo e produtividade.

Participação em provas de avaliação da raça Angus

O produtor destaca a participação em eventos e competições, como a prova da Embrapa em Bagé com um Angus de destaque.

“Participamos da prova da Embrapa em Bagé e o animal ficou classificado como o primeiro superior.”

Luiz Carlos de Moraes

Isso demonstra o compromisso com a seleção e aprimoramento genético do rebanho. Colaborando com sindicatos e entidades agropecuárias locais, a família Moraes busca superar desafios e fortalecer o setor rural.

A história de Luiz Carlos de Moraes, da Estância 2M, serve como uma das grandes referências para a pecuária brasileira. Seu legado e dedicação ao campo definem o verdadeiro sentido do quadro “Orgulho de Ser Pecuarista”.