GIRO DO TEMPO

Pecuaristas enfrentam seca prolongada e frio intenso ao mesmo tempo. Entenda

Pecuaristas enfrentam seca prolongada e temperaturas em queda, um cenário desafiador que exige atenção redobrada no manejo do gado e das pastagens em diversas regiões do Brasil. Assista ao vídeo

Pecuaristas enfrentam seca prolongada e frio intenso ao mesmo tempo. Entenda
Pecuaristas enfrentam seca prolongada e frio intenso ao mesmo tempo. Entenda

Pecuaristas de todo o Brasil, a previsão do tempo traz um panorama complexo para os próximos dias, combinando seca prolongada e frio intenso em diferentes partes do país. Quer saber como se preparar para as condições climáticas que afetam sua fazenda? Acompanhe a análise abaixo!

Esta semana, que celebramos o Dia do Pecuarista, o clima se apresenta como um dos maiores desafios.

Nesta quarta-feira, 16 de julho, a jornalista Pryscilla Paiva, do Canal Rural, trouxe o prognóstico no “Boletim de Pecuária – Giro do Tempo” do Giro do Boi.

Ela detalhou as condições climáticas que impactam diretamente a umidade do solo, as pastagens e o bem-estar animal.

Brasil Central: Escassez hídrica e baixas temperaturas

Para grande parte do Brasil Central, incluindo Cassilândia, no Mato Grosso do Sul, a situação é de tempo seco persistente. Não há previsão de chuva para os próximos 30 dias na região.

A massa de ar polar que avança pelo Sul do país não deve chegar com umidade suficiente para beneficiar o Centro-Oeste.

Em relação às temperaturas, uma nova onda de frio mais significativa é esperada para o fim do mês, por volta do dia 28 de julho.

As mínimas podem chegar a 9ºC em Cassilândia, causando desconforto térmico aos animais, mas sem risco de geada para o Mato Grosso do Sul. O solo na maior parte do Brasil Central permanece muito seco, com grande restrição hídrica, o que impacta diretamente a qualidade e disponibilidade das pastagens.

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Sul do País: Chuva e risco de geada

No Sul do Brasil, o cenário é um pouco diferente. A chegada de uma nova frente fria nesta quarta-feira trará chuva novamente para o Rio Grande do Sul.

Entre os dias 21 e 25 de julho, o Paraná e o sul de Mato Grosso do Sul também devem ter um aumento das instabilidades, mas sem volumes significativos.

A sequência de frentes frias em junho e início de julho já deixou o solo do Sul bastante úmido, com mais de 60% de umidade. No entanto, a retaguarda da nova frente fria trará uma massa de ar de origem polar que derrubará as temperaturas.

risco de geada para alguns pontos do interior do Rio Grande do Sul, da Serra Catarinense, Serra Gaúcha e sul do Paraná, exigindo atenção às pastagens.

Umidade em outras regiões e monitoramento do frio

A metade norte do Brasil e parte do litoral nordestino, onde o solo já está mais úmido, ainda devem registrar algumas chuvas. Contudo, o Brasil Central não tem expectativa de precipitações fortes nos próximos dias.

Pryscilla Paiva destaca a necessidade de monitorar de perto esse frio que está chegando mais uma vez para a parte do Centro-Sul do país, pois as oscilações térmicas e a seca exigem um planejamento cuidadoso para mitigar os impactos no gado e nas pastagens.

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