
Pecuaristas, o mês de agosto começou e com ele a preocupação com a persistência do tempo seco. O pasto seco é uma realidade em grande parte do Brasil Central, e a previsão climática para o mês e para o restante da estação seca não é muito animadora. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
Nesta segunda-feira, 4 de agosto, a jornalista Pryscilla Paiva, do Canal Rural, trouxe um prognóstico detalhado no “Boletim de Pecuária – Giro do Tempo” do Giro do Boi.
Ela apresentou mapas especiais de anomalias de temperatura e chuva, que indicam o que os pecuaristas podem esperar para os próximos meses.
Agosto: temperatura acima da média e alerta para incêndios
A anomalia de temperatura para agosto aponta para um cenário de calor acima da média em várias regiões do país, especialmente no:
- Brasil Central
- Região Norte
- Matopiba
Embora haja a previsão de algumas incursões de massas de ar polar no Centro-Sul, a média do mês será de temperaturas mais elevadas. Essa combinação de calor e tempo seco aumenta significativamente o potencial para novos focos de incêndio.
A atenção é redobrada para os pecuaristas do centro de Mato Grosso, onde o risco de fogo é maior. A Bahia, por sua vez, terá um mix de tudo, com áreas de frio e calor.
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Chuva insuficiente em agosto, mas esperança para o futuro
Em relação à chuva, a previsão para agosto não aponta para um alívio significativo da seca. A jornalista destaca que:
- Região Sul: Paraná, Santa Catarina e o noroeste do Rio Grande do Sul terão chuvas ligeiramente acima da média, o que é um cenário positivo.
- Faixa leste de São Paulo: Também com chuvas um pouco acima da média.
No entanto, a média climatológica em agosto já é baixa para diversas cidades do Sudeste (30 a 35 mm). Portanto, mesmo com chuvas um pouco acima da média, o volume não será suficiente para reverter o déficit hídrico acumulado durante os meses de inverno.
A boa notícia e a esperança para os pecuaristas do Brasil Central é que o retorno de chuvas significativas é esperado para a segunda quinzena de setembro e, principalmente, ao longo de outubro.
Pryscilla Paiva aponta que cidades como Sorriso, em Mato Grosso, poderão ter mais de 120 mm de chuva acumulada em outubro, o que representa a tão esperada “virada” para a recuperação das pastagens.
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