Pecuaristas, o cenário climático no Brasil continua desafiador, com condições distintas e contrastantes entre as regiões. Enquanto o Sul recebe alguma umidade, o Centro do País vive um período crítico, onde o risco de incêndio aumenta significativamente, colocando os pastos em alerta. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Nesta segunda-feira, 28 de julho, a jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, apresentou o prognóstico no Boletim de Pecuária – Giro do Tempo do Giro do Boi. Ela detalhou a situação hídrica e térmica em diferentes biomas, com foco nas regiões de pecuária.
Chuva no Sul e temperaturas amenas
Para os pecuaristas da região de Santa Catarina e todo o Sul do país, a previsão é mais favorável. A chuva ainda será frequente, com expectativa de 75 mm para o próximo mês.
Embora não seja um volume muito alto, a região já possui um bom padrão hídrico do solo, e os pastos devem se manter verdes.
A atenção no Sul se volta para a temperatura: as manhãs continuarão frias, o que pode causar algum desconforto térmico para os animais. Além disso, as temperaturas no meio da tarde não devem subir muito, mantendo o clima ameno.
Alerta máximo para o Brasil Central: seca, calor e fogo
Em contrapartida, as áreas mais centrais do Brasil enfrentam um cenário completamente oposto e preocupante. A combinação de calor, secura e ar seco eleva drasticamente o risco de incêndios.
As regiões em amarelo, vermelho e laranja no mapa indicam:
- Solo seco: A falta de água no solo é generalizada.
- Umidade do ar abaixo do ideal: Níveis abaixo de 30% são críticos para a saúde respiratória do gado.
- Impacto no ganho de peso: A qualidade e a disponibilidade de pasto são comprometidas, afetando o desenvolvimento do gado.
- Rajadas de vento: Continuam atuantes e podem alastrar rapidamente os focos de incêndio.
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Imagens de satélite confirmam a ausência de estabilidade e, consequentemente, a falta de chuva na região central.
Embora o oeste de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul possam receber chuvas muito irregulares entre 31 de julho e 4 de agosto, essa precipitação não será suficiente para repor a água disponível no solo. Pecuaristas dessa área devem redobrar a atenção à secura.
Perspectivas futuras: extremos continuam
O próximo mapa de chuva, com previsão entre 5 e 9 de agosto, mantém o padrão de extremos:
- Chuvas nas extremidades: As pancadas continuarão no Sul do país, repondo a umidade. Chuva também é esperada em áreas do Norte e na costa leste do Nordeste.
- Seca no Centro: A região central do Brasil, no entanto, deve continuar seca, intensificando os desafios para as pastagens.
É crucial que os pecuaristas fiquem atentos a essas informações para o planejamento estratégico de suas atividades, garantindo a hidratação e suplementação do gado, além de medidas rigorosas de prevenção contra incêndios.
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