
Pecuaristas, o cenário climático no Brasil continua desafiador. O tempo seco predomina nas áreas mais centrais do país, colocando as pastagens em alerta. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
A falta de chuva e as temperaturas elevadas durante o dia estão comprometendo a umidade do solo e do ar, impactando diretamente o desenvolvimento do gado.
Nesta quarta-feira, 17 de julho, a jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, trouxe o prognóstico no “Boletim de Pecuária – Giro do Tempo” do Giro do Boi. Ela destacou a situação crítica em Minas Gerais e alertou para as condições que podem prejudicar o ganho de peso dos animais.
Regiões centrais: seca severa e seus impactos
O leste mineiro, incluindo a região de Turmalina, é um exemplo da realidade enfrentada por boa parte do Centro-Oeste e Sudeste. A previsão é de apenas 1 mm de chuva nos próximos 30 dias para Turmalina, um volume insignificante diante das necessidades.
Mesmo com as manhãs frias, a temperatura sobe rapidamente durante a tarde, ultrapassando 22ºC-23ºC. Essa combinação de solo seco, ar seco e alta incidência solar mantém a restrição hídrica, que pode:
- Prejudicar as pastagens: Levando à sua seca e perda de valor nutritivo.
- Afetar o ganho de peso dos animais: O estresse hídrico e a baixa qualidade do pasto dificultam a nutrição adequada do rebanho.
Sul do País: Chuva no litoral e risco de geada
Enquanto as áreas centrais enfrentam a seca, o Sul do Brasil terá um cenário diferente. Entre 22 e 26 de julho, as chuvas devem ganhar intensidade, especialmente no litoral de Santa Catarina e Paraná, com volumes acumulados entre 70 e 80 mm.
Isso ajudará a manter o bom padrão hídrico do solo, mas pode atrapalhar alguns manejos, como a colheita de silagem.
No entanto, há um alerta de frio intenso: após a passagem da frente fria, uma massa de ar frio derrubará as temperaturas, com risco de geada em pontos do sul do Paraná e nas áreas mais altas da Serra Catarinense e Serra Gaúcha. Pecuaristas devem se preparar para proteger os animais e as pastagens dessas regiões.
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Cenário nas demais extremidades
No litoral do Nordeste, as chuvas seguem com volumes favoráveis. O Norte do país também continua recebendo boas precipitações, com volumes acumulados de 30 a 40 mm, podendo chegar a 50 mm em Roraima e Amapá.
No geral, o Brasil se divide: o interior seco e quente, e as extremidades (Norte, Litoral Nordeste e Sul) com chuvas e, no caso do Sul, com a chegada iminente de um frio mais intenso e geadas.
O monitoramento constante e o planejamento de manejo são essenciais para os pecuaristas enfrentarem essas condições climáticas adversas.
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