Novo confinamento de boi em Minas Gerais facilita acesso à pecuária intensiva

Boitel inaugurado em Uberaba em dezembro de 2021 oferece alternativa para aliviar pressão sobre pastagens, acelerar giro dentro da porteira e abater animais mais pesados

Nesta quinta, 06, o engenheiro agrônomo Osvaldo Cunha Neto, gerente dos Boiteis JBS em MG, concedeu entrevista ao Giro do Boi. Neto destacou as possibilidades que o confinamento de boi em Minas Gerais, como a unidade de Uberaba inaugurada em dezembro, oferece para a intensificação da pecuária.

Primeiramente, o profissional lembrou do lançamento da unidade em dezembro de 2021. “Tivemos a participação de vários parceiros pecuaristas que vieram conhecer a unidade e o trabalho nosso. Uma cidade como Uberaba merecia a parceria da JBS com uma unidade de confinamento, onde estão disponíveis as vantagens do boitel”, exaltou.

Em seguida, Osvaldo ilustrou algumas das vantagens. “O pecuarista consegue aumentar a sua produtividade em arrobas por hectare ao ano. […] Ele consegue um aumento de faturamento pelo aumento de animais abatidos durante o ano. Quando você terceiriza a engorda, você tira a pressão de pastejo e consegue aumentar também a sua taxa de lotação porque você tira animais mais pesados e entra com animais mais leves. Dessa forma, a gente considera que esse ano de 2022 será de grandes oportunidades de negócio devido ao uso dessa nova tecnologia”, analisou.

RAIO DE ATUAÇÃO

Além do novo confinamento de boi em Minas Gerais inaugurado em Uberaba, a companhia também conta com uma estrutura em Campo Florido. De acordo com o gerente, a unidade mais antiga atende a ponta do Triângulo Mineiro nas regiões do Prata, Uberlândia, Campina Verde, Ituiutaba, Iturama e Santa Vitória.

Por outro lado, o novo boitel em Uberaba pega a região central do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, noroeste e norte de Minas, sul do estado, atendendo também até Belo Horizonte.

MODELOS DE NEGÓCIO

Logo depois, Osvaldo lembrou das vantagens comerciais que a companhia oferece para a engorda no confinamento de boi em Minas Gerais. “O pecuarista não desembolsa nada para mandar os animais para a nossa unidade. A gente usa a transportadora nossa, busca os animais. A gente custeia uma parte do frete, chegando a custear até perto dos 500 km. E todo o acerto, tanto da engorda do boi, do frete, é tudo feito no final após o abate”, salientou.

Além disso, o gerente falou ainda a respeito dos formatos de negócio. “Atualmente a gente trabalha com quatro modalidades. Por exemplo, a gente trabalha com diária, em que o pecuarista paga um preço fixo pela diária do boi. A gente trabalha com a arroba produzida. […] Nessa modalidade, o pecuarista paga as arrobas produzidas dentro do confinamento. Aí temos a parceria, que é um modelo mais antigo. O pecuarista entrega as arrobas magras e recebe preço de boi gordo. E temos também a ração por quilo, que no caso é mais apropriada para fêmeas. E o pecuarista paga o quilo de ração consumido por animal”, detalhou.

CONTATO

Em suma, o contato para os interessados no confinamento de boi em Minas Gerais ou em qualquer outra unidade dos Boiteis JBS pelo Brasil pode ser feito pelo e-mail [email protected]. Além de Campo Florido e Uberaba, a companhia conta com estruturas em Terenos e Rio Brilhante (MS); Castilho e Guaiçara (SP); Lucas do Rio Verde, Nova Canaã do Norte e Porto Alegre do Norte (MT); e Xinguara (PA).

Por fim, assista a entrevista completa: