Amanda Souza, meteorologista da Xweather, no quadro Giro do Tempo desta segunda-feira, 29 de janeiro, trouxe novidades sobre o clima, enfatizando a atenuação do fenômeno El Niño. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.
Este enfraquecimento permitiu que as chuvas avançassem mais pelo centro-norte do Brasil, modificando o padrão que havia sido estabelecido no final de 2023, que se concentrava principalmente na região Sul.
Com a perda de força do El Niño, as observações apontam para um período de neutralidade no Oceano Pacífico, com 73% de chance de ocorrência nos meses de abril, maio e junho de 2024, indicando um outono sem grandes desvios climáticos significativos.
Entretanto, aumenta a probabilidade para o retorno do La Niña ainda em 2024, com previsões de 58% para os meses de julho a setembro, podendo levar a estiagens mais prolongadas no Sul do Brasil no segundo semestre.
Chuvas intensas no centro-norte
Na análise para a semana corrente, há previsão de chuva em boa parte do Brasil, mas o destaque fica para o corredor de umidade e os resquícios da Zona de Convergência do Atlântico Sul.
Esses fenômenos induzem chuvas mais abundantes em partes do Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, oeste da Bahia e Minas Gerais, com potencial de chuva acima de 40 a 60 mm nesta segunda-feira.
Os produtores rurais devem se manter vigilantes, dado o risco de transtornos relacionados a essas precipitações volumosas.
Variações de temperatura e previsões futuras
Quanto às temperaturas previstas, a máxima pode chegar a 27°C no Chuí (RS) e atingir até 36°C em Rorainópolis (RR).
Para os próximos dias, a tendência é de chuvas mais irregulares e diminuição da intensidade do corredor de umidade nas últimas jornadas de janeiro.
Isso antecipa um início de fevereiro com menos chuvas no Centro-Norte e um aumento no Sul, já que os acumulados esperados para a região variam de 90 a 190 mm.
Planejamento na agropecuária
As atualizações climáticas são de crucial importância para o planejamento na agropecuária.
Com a análise da meteorologia, ressalta-se a necessidade de acompanhamento constante das previsões para adaptar as operações agrícolas e pecuárias às mudanças esperadas no cenário meteorológico.