A raça Nelore, pilar da pecuária brasileira, é predominantemente conhecida por sua pelagem branca ou cinza.
No entanto, a dúvida do fazendeiro Getúlio Silva, de Nova Mamoré, Rondônia, sobre a existência do Nelore vermelho é válida, e o gerente executivo da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), André Locateli, confirma que o Nelore vermelho existe e é permitido para efeito de registro genealógico.
Segundo ele, a pelagem mais comum no campo é, de fato, a branca ou cinza, com variações de tonalidade que podem ser mais escuras, especialmente em machos adultos com características sexuais secundárias bem desenvolvidas. Contudo, a diversidade de cores na raça é maior do que a maioria dos pecuaristas imagina.
Confira:
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Pelagens permitidas e o Nelore Pintado
Além do Nelore vermelho, que tem sido cada vez mais procurado, há outras pelagens permitidas para o registro da raça, o que demonstra a amplitude genética do Nelore:
- Nelore vermelho: é uma pelagem que ocorre e é aceita.
- Animais pintados ou manchados: são permitidos para registro os animais que apresentam pelagem pintada ou manchada de vermelho ou de preto.
Esses animais manchados, conhecidos como Nelore Pintado, têm se tornado mais frequentes e são um nicho de mercado em crescimento. O estado de Rondônia, onde o pecuarista reside (em Nova Mamoré, um município com um rebanho de quase 900 mil cabeças), demonstra a força do Nelore e sua adaptabilidade.
A pelagem do Nelore e a seleção
Embora a maioria esmagadora do Nelore seja branca ou acinzentada, o conhecimento das pelagens permitidas é importante para o criador que busca a diversificação. A cor, no entanto, deve ser sempre o fator secundário na seleção, que deve priorizar as características zootécnicas e a produtividade da raça.
A ACNB ressalta a importância de o pecuarista estar atento às regras de registro para garantir a pureza racial.
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