Além do capim Buffel, a Embrapa tem redobrado seus esforços para avaliar e melhorar cada vez mais forrageiras para servir como alternativa de alimentação para o gado no Nordeste. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
Este trabalho de melhoramento genético de forrageiras foi o destaque do quinto episódio da nova temporada da série “Embrapa em Ação” do Giro do Boi.
A unidade em foco, desta vez, é a Embrapa Semiárido, localizada no município de Petrolina (PE).
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Melhorando o capim Buffel
O capim Buffel já é uma poderosa ferramenta para nutrição do gado e já está bastante difundida entre os produtores sertanejos.
No entanto, a pesquisa tem se debruçado nessas forrageiras para desenvolver variedades híbridas que possam melhorar a lucratividade do produtor.
“Estamos falando de uma região que chove entre 400 a 800 milímetros no ano, então, precisamos de uma seleção criteriosa de plantas que possam resistir e ser nutritivas para o gado”, diz Rafaela Priscila Antonio, pesquisadora da Embrapa Semiárido.
O trabalho no melhoramento do Buffel está justamente em gerar plantas que possam ser ainda mais resistentes ao estresse hídrico da região.
Maniçoba, outra forrageira que pode ser uma boa alternativa para o gado
A maniçoba é uma planta parente da mandioca, que consegue buscar água e nutrientes em camadas mais profundas do solo.
A espécie é nativa da Caatinga e tem atraído o interesse da pesquisa. É uma alternativa interessante para ser fornecida desidratada, como complemento ao buffel, como feno, ou mesmo em silagem.
A maniçoba possui substâncias que podem ser tóxicas aos animais, como o ácido cianídrico (HCN), quando consumidas in natura.
Por isso, o seu uso é recomendado na forma conservada como feno ou silagem. No entanto, tais compostos conferem proteção às plantas contra doenças e pragas, assim
como apresentam potencial mitigatório do metano entérico produzido pelos ruminantes.
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