Monta natural ou inseminação artificial: qual é a técnica de reprodução de gado de corte mais adequada para o seu objetivo, para a sua fazenda? A Embrapa facilitou a vida de muitos pecuaristas com a criação do aplicativo Cria Certo, uma “ferramenta cujo objetivo é auxiliar produtores e técnicos rurais na tomada de decisões relativas à reprodução animal”, classifica a própria instituição.
Nesta sexta, 02, no último episódio da série Embrapa em Ação, gravada na unidade de Campo Grande-MS, a pesquisadora e médica veterinária, mestre em zootecnia e doutora em ciências geográficas, Thaís Basso Amaral, explicou como funciona o software, que está disponível para uso por navegadores no site https://www.criacerto.com/ e também para download em celulares com sistema operacional Android e iOS.
A ideia para desenvolver o programa surgiu com o sucesso das planilhas de custos usadas durante o curso anual do Geneplus (programa de melhoramento animal) que a Embrapa Gado de Corte sedia. “Mostrava o que era custo de monta natural, custo de inseminação, o que era mais interessante para o produtor utilizar e as pessoas sempre queriam a planilha de cálculo. A planilha era interessante, mas mais difícil de trabalhar, então a gente teve a ideia de transformar esta planilha em um aplicativo”, explicou a veterinária.
“Agora o próprio produtor ou técnico que assiste o produtor pode fazer esta conta. O que é mais interessante, usar inseminação artificial ou usar a monta natural com um touro de avaliação genética boa?”, resumiu Thaís.
Segundo a Embrapa, de modo geral, a inovação responde as principais questões comuns aos criadores:
– Qual o valor a ser pago por um touro melhorador?;
– Que relação touro/vacas resulta no melhor custo/benefício?
– O que é melhor do ponto de vista econômico: inseminação artificial, com suas variantes, ou monta natural?
Em entrevista concedida à equipe de reportagem do Giro do Boi, a pesquisadora demonstrou como funciona o Cria Certo na prática. Veja pelo vídeo abaixo:
Dúvidas sobre o aplicativo podem ser endereçadas à pesquisadora pelo e-mail [email protected].
Imagem: Luiz Leal / Reprodução Embrapa