Meteorologista alerta para geada no Sul e projeta o tempo no NE em maio

Nesta sexta, 1º, o doutor em meteorologia Marcelo Schneider, coordenador regional do Inmet, o Instituto Nacional de Meteorologia, vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, respondeu perguntas de telespectadores do Nordeste: José Roberto dos Santos, de Itapicuru, na Bahia, e Everardo Facundo, de Boa Viagem, no Ceará.

“São áreas onde a chuva deve ficar acima do normal, então, para o período de maio, junho e julho há uma boa perspectiva de continuar chovendo acima da média nestas regiões. Principalmente nas áreas mais litorâneas, porque próximo ao Oceano Atlântico a temperatura da água tem favorecido as chuvas acima do normal”, destacou. “O interior da Região Nordeste deve ter menos chuva nesta primeira quinzena e um pouco mais de precipitação na segunda quinzena de maio”, completou Schneider.

O Nordeste recebe ainda nestes próximos dias chuvas por conta de uma certa instabilidade oceânica que leva águas para parte do Sergipe, Alagoas, indo ao Pernambuco e Rio Grande do Norte até o extremo do Piauí, Maranhão e Pará, ao Norte.

Já nestes próximos dias, os três estados do Sul recebem pontualmente chuvas de baixo volume, entre 20 e 30 mm, que ajudam a elevar a umidade do solo. A novidade está reservada somente para a partir da próxima terça-feira, quando uma frente fria de forte intensidade traz chuvas para o centro-norte do Rio Grande do Sul indo em direção a Santa Catarina, Paraná e pegando também o sul do Mato Grosso do Sul.

Para a faixa mais central do País, na quarta-feira um ciclone que passa pela costa deve trazer precipitações que aliviam os produtores em meio ao outono, quando as águas ficam cada vez mais raras. “Vários pecuaristas e agricultores vão ser beneficiados com esta chuva da próxima semana, atingindo esta parte mais central que também estava precisando de precipitação, que fica entre São Paulo e Mato Grosso do Sul”, disse Schneider.