A terminação intensiva está ganhando cada vez mais espaço no Brasil, e os números de 2025 comprovam isso. Mais de 8,5 milhões de cabeças serão abatidas em confinamento, o que representa 25% do total de abates no país.
Para entender a rentabilidade e o desempenho zootécnico dessa atividade, o Cepea, em parceria com o Projeto Campo Futuro da CNA, fez uma análise financeira do primeiro giro e projetou as expectativas para o segundo semestre.
O estudo avaliou uma propriedade em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. A fazenda confina machos Nelore por 105 dias, com um ganho de peso médio diário de 1,6 kg. Os animais foram comercializados com 543 kg de peso vivo e um rendimento de carcaça de 53%.
Custos mais baixos trazem alívio para o pecuarista
No primeiro giro de confinamento, o Cepea observou um aumento nos custos de produção nos meses de março e abril, principalmente por causa da alta no preço da dieta dos animais.
No entanto, as projeções para o segundo giro mostram uma tendência de queda nesses custos, o que é uma excelente notícia para o pecuarista.
Além da diminuição nos preços da dieta, os valores da reposição também recuaram. Esses dois fatores combinados deixam a margem de lucro muito mais atraente. O Cepea reforça que a gestão eficiente é crucial em sistemas de produção intensiva como o confinamento.
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Planejamento e gestão como chaves do sucesso
Os resultados do estudo deixam claro que, em um sistema intensivo, planejar e proteger a rentabilidade não é mais uma opção, e sim uma necessidade para a sustentabilidade do negócio.
Com as oscilações do mercado, o pecuarista precisa de uma gestão eficiente para aproveitar as melhores oportunidades e garantir bons resultados.
A projeção de um segundo semestre mais rentável é um incentivo para que mais produtores invistam no confinamento, fortalecendo a cadeia produtiva da pecuária de corte no Brasil.
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