A Bahia teve, em 2024, o maior número de bovinos abatidos dos últimos 29 anos, segundo a série histórica do IBGE. Foram 1.412.864 animais, número 15,5% superior a 2023, o que representa 189.487 cabeças a mais. O recorde anterior, de 2014, foi superado em 2,9%.
No cenário nacional, o Brasil também bateu recorde no abate bovino, com 39,27 milhões de cabeças, alta de 15,2% frente ao ano anterior. O crescimento foi impulsionado pelas exportações recordes de carne bovina in natura (2,55 milhões de toneladas) e pela estabilidade no preço da arroba, segundo o Cepea/Esalq.
A Bahia subiu da 11ª para a 10ª posição entre os Estados brasileiros no abate de bovinos, mantendo 3,6% de participação nacional.
Agronegócio cresce em participação no PIB da Bahia
Apesar de uma leve retração de 0,4% no valor real, o agronegócio baiano alcançou R$ 108,8 bilhões em 2024, com participação de 22,5% no PIB estadual, segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
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A queda é atribuída à redução da safra de grãos, com recuos de 24,7% no milho e 3,1% na soja, causados pelo fenômeno El Niño. Ainda assim, a participação do agro na economia baiana cresceu em relação a 2023, quando representava 21,1%.
Esse avanço se deve ao aumento dos preços de produtos agropecuários como laranja, café, cacau e boi gordo, que impulsionaram o valor nominal do setor mesmo com a queda na produção.
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