O médico veterinário desempenha um verdadeiro trabalho de herói para a segurança alimentar. Este profissional luta contra mais de 250 doenças na agroindústria. Assista ao vídeo abaixo e confira como é ele faz este trabalho.
Quem explorou este assunto foi a médica veterinária Rana Zahi Rached, doutora em ciências farmacêuticas. Ela é membro da Comissão Nacional de Tecnologia e Higiene Alimentar do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
A especialista também foi secretária-executiva das câmaras setoriais de produtos de origem animal, junto à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Ela destacou que poucas pessoas sabem que existem mais de 250 doenças de transmissão alimentar catalogadas, que podem ser causadas por uma variedade de agentes, incluindo bactérias, vírus, parasitas intestinais, oportunistas e até mesmo substâncias químicas.
Por trás da garantia de que essas ameaças não cheguem até a nossa mesa, está o herói muitas vezes esquecido: o médico veterinário.
Conscientização da população sobre o papel do médico veterinário
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) tem desempenhado um papel fundamental na conscientização da população sobre o papel desse profissional na garantia da segurança dos alimentos.
As comissões do CFMV são peças-chave na regulação e qualidade dos serviços veterinários.
Elas auxiliam na tomada de decisões, fornecem pareceres técnicos e contribuem para campanhas de conscientização, materiais de mídia e muito mais. Todo esse esforço visa garantir que a segurança alimentar seja uma realidade.
Bem-estar animal e qualidade do produto final
O bem-estar animal é uma questão que está intrinsecamente ligada à qualidade dos alimentos de origem animal.
Animais submetidos a condições estressantes sofrem, e esse sofrimento pode impactar diretamente a qualidade dos produtos que chegam até o consumidor final.
Aqui, o papel do médico veterinário é crucial, assegurando que os animais sejam tratados com dignidade e em conformidade com as regulamentações.
Os desafios na indústria alimentar brasileira
O Brasil enfrenta um desafio significativo no que diz respeito à produção clandestina de alimentos. Enquanto as indústrias legalizadas estão sujeitas a inspeções rigorosas, a produção clandestina representa um risco real à saúde pública.
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Estudos apontam que cerca de 30% da carne consumida no país provém de abates clandestinos. Essa situação exige um esforço contínuo para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos.
Resistência antimicrobiana: um alerta para a saúde pública
A resistência antimicrobiana é uma preocupação global, e o Brasil não está imune a esse problema.
Surpreendentemente, cerca de 70% dos antibióticos produzidos no país são destinados à pecuária, com apenas 30% sendo utilizados em humanos.
Isso ressalta a importância de um uso racional de antibióticos e a presença constante de médicos veterinários na cadeia produtiva.
Saúde única e a interconexão vital
A abordagem de saúde única envolve a compreensão da interconexão entre saúde animal, saúde humana e saúde ambiental.
Mais de 70% das novas doenças que surgem são de origem animal, e 60% das doenças infecciosas em humanos também têm essa origem.
Portanto, garantir a saúde dos animais é um passo crucial na prevenção de surtos de doenças que afetam todas essas esferas.
O médico veterinário: herói na defesa da segurança alimentar
A formação profissional dos médicos veterinários é um ponto-chave. A escolha da instituição de ensino deve ser baseada na qualidade da formação, não apenas no custo.
Profissionais bem formados desempenham um papel vital na garantia da segurança alimentar e do bem-estar animal.
Em um setor tão crucial como a pecuária de corte, o médico veterinário emerge como um herói, defendendo contra mais de 250 doenças que podem ameaçar nossa saúde e a qualidade dos alimentos que consumimos.
Valorizar e reconhecer o papel desses profissionais é fundamental para toda a sociedade, desde produtores até consumidores. Afinal, a segurança alimentar é um compromisso que envolve a todos nós.
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