Pecuaristas, o Brasil segue com um panorama climático de extremos. Enquanto a região Central enfrenta a persistência do tempo seco, o Sul do país se prepara para a chegada de chuvas intensas. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Essa dualidade exige atenção redobrada ao manejo do rebanho e das pastagens, dependendo da sua localização.
Nesta quinta-feira, 31 de julho, a jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, trouxe o prognóstico no “Boletim de Pecuária – Giro do Tempo” do Giro do Boi. Ela detalhou as condições climáticas que impactam diretamente a umidade do solo, as pastagens e o bem-estar animal.
Chuvas e calor no Nordeste e Norte
A costa leste do Nordeste, impulsionada pela infiltração marítima, segue recebendo boas chuvas. Em Garanhuns, Pernambuco, por exemplo, a previsão é de 63 mm de chuva para o próximo mês.
As temperaturas na região, embora o dia comece frio, sobem facilmente para mais de 25°C, com máximas chegando a 28°C em 26 de agosto. Essa combinação de chuva e calor é favorável para o desenvolvimento do capim, da silagem e para a saúde dos animais.
O norte do Brasil também continua com instabilidades, com pancadas de chuva que podem acumular entre 40 e 50 mm. O norte do Maranhão, toda a costa norte e a costa leste do Nordeste receberão chuvas frequentes, o que é típico para esta época do ano.
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Matopiba e Centro-Oeste: seca persistente
Em completo contraste, o Matopiba e o Centro-Oeste continuam sob o domínio do tempo seco. Luíza Cardoso ressalta que essas áreas, assim como o Sudeste, não têm previsão de chuvas significativas nos próximos dias.
Embora o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul tenham uma previsão de chuva irregular na próxima semana, com volumes muito baixos (5 a 15 mm), essa precipitação não será suficiente para repor a água disponível no solo.
Portanto, o solo e o capim nessas regiões continuarão secos, exigindo um manejo estratégico para a alimentação e hidratação do gado.
Sul do Brasil: temporais à vista
O Sul do Brasil, que teve semanas de tempo seco, verá uma mudança no cenário. Uma “chuvinha” está prevista para 4 de agosto, mas a próxima semana trará temporais mais intensos.
Entre Santa Catarina e o sudoeste do Paraná, os volumes acumulados podem chegar a 70-80 mm, repondo a umidade do solo e beneficiando as pastagens.
Em resumo, o Brasil se divide: chuvas nas extremidades (Norte, costa leste e Sul do país) e seca nas áreas centrais. Pecuaristas do Matopiba e Centro-Oeste devem se preparar para a persistência da estiagem, enquanto os do Sul precisam se atentar aos volumes mais expressivos de chuva que se aproximam.
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