O Estado de Mato Grosso do Sul está se consolidando como um dos maiores exemplos da pecuária de corte do Brasil em incentivos ao novilho precoce. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes dessa história.
O Giro do Boi desta terça-feira, 29, conversou com o pecuarista Rafael Gratão, presidente da Associação do Novilho Precoce de Mato Grosso do Sul, a Novilho Precoce MS.
O Estado é um dos celeiros de carne bovina de qualidade por conta de incentivos fiscais como o Precoce MS, do governo do Estado.
Abates de novilhos precoces em MS
O programa privilegia os pecuaristas que abatem bovinos mais jovens, os chamados novilhos precoces.
Isso consequentemente leva a uma pecuária mais sustentável, que emite menos gases de efeito estufa e eleva o padrão de qualidade da carne produzida.
“Para se ter uma ideia, de 2000 a 2022 nós abatemos 1,8 milhão de cabeças. Destes animais, 92% são de bovinos de até 36 meses”, diz Gratão.
Os abates de bovinos de corte no Estado, anteriormente eram de bovinos de 48 meses. A redução foi de 12 meses.
Programas de incentivo a uma pecuária sustentável
Em Mato Grosso do Sul, além do programa Precoce MS e o da própria Novilho Precoce MS, também há o programa Pecuária Orgânica e Sustentável do Pantanal.
Outras iniciativas também aceleram a sustentabilidade no Estado através de protocolos oferecidos pelos próprios frigoríficos, como é o caso de animais Europa e Hilton, e o 1953.
O Protocolo 1953 oferece bônus atrativos aos pecuaristas que fazem cruzamento industrial com raças taurinas.
Consumidor de olho na carne de qualidade
Os programas de incentivos vão justamente na linha da preferência do consumidor mundial. Este público exige cada vez mais uma carne de melhor qualidade vinda de uma produção ainda mais sustentável.
A própria entidade está com estudos e levantamentos técnicos para indicar a pegada de carbono da produção do novilho precoce no Estado.
Confira a entrevista na íntegra e saiba o trabalho que a Novilho Precoce MS está promovendo a produção de uma pecuária sustentável no País.