Em entrevista concedida ao apresentador Mauro Sérgio Ortega nesta terça, 24, o gerente de confinamentos da JBS José Roberto Bischofe Filho afirmou que, apesar da alta no custos do confinamento em 2018 na comparação com o ano passado, o pecuarista segue com uma margem de lucro de 20%.
O número refere-se ao desempenho financeiro das operações realizadas por clientes das unidades de confinamento da indústria em Lucas do Rio Verde-MT, Terenos-MS e Guaiçara-SP. “Realmente essa proporção das sete a oito arrobas engordadas em média dentro do cocho dá uma margem hoje, nos boitéis da JBS Confinamentos, em torno de 20%”, confirmou.
Segundo Bischofe, na unidade mato-grossense, a arroba engordada segue na casa dos R$ 110,00, enquanto na região paga-se pela arroba cerca de R$ 135.
Já no MS, o custo fica em torno de R$ 120 a R$ 125 para a engorda, com preço da arroba por volta de R$ 137 a R$ 140.
Na praça paulista, o custo de engorda por @ segue em média R$ 130, com um mercado do boi gordo entre R$ 145 e R$ 147, calculou.
“O ano de 2018 está mais estável para o cocho, os pecuaristas estão mais animados e a conversa ficou mais atrativa. […] O pecuarista sente mais firmeza na hora de fazer a conta e direcionar os animais para o cocho”, afirmou o gerente de confinamentos.
Bischofe apresentou ainda os modelos de negócios à disposição dos pecuaristas das regiões próximas a Lucas do Rio Verde-MT, Terenos-MS e Guaiçara-SP que não têm estrutura própria para confinar gado, mas que podem desfrutar dos benefícios deste sistema de engorda. Veja aqui quais são. O produtor interessado pode também tirar suas dúvidas pelo e-mail [email protected].
Veja a entrevista completa clicando no player do vídeo abaixo: