Os dados meteorológicos indicam que o inverno deve se estender mais este ano e provocar geadas mais tardias, segundo a meteorologista Desirée Brandt, da Climatempo. As condições de tempo podem prejudicar as pastagens já debilitadas com a falta de chuva, especialmente na região Centro-Oeste.
A sinalização veio do mais recente relatório da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) que indica a permanência do fenômeno La Niña, até o início do nosso verão, no Brasil, que vai de 21 de dezembro de 2022 até 20 de março de 2023.
O NOAA é uma instituição ligada ao governo americano, e faz parte do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. A La Niña é o fenômeno de resfriamento das águas do oceano Pacífico e que influi diretamente no clima da América do Sul.
“Isso pode trazer algumas consequências para a atmosfera da América do Sul, no Brasil e em relação a temperatura principalmente. Vemos a La Niña se enfraquecendo no nosso inverno, o que significa que as massas de ar polar poderão avançar de forma mais continental, aumentando não só o risco de geada não só na região Sul do Brasil, mas em áreas do Sudeste e do Centro-Oeste”, diz Desirée.
Ela explica que isso não significará um inverno mais rigoroso no País, no entanto ele pode durar mais tempo e podendo criar condições de geadas tardias, o que pode vir a prejudicar áreas de pastagens.
Confira no vídeo abaixo a previsão na íntegra, com detalhes para São Miguel da Cachoeira (AM), Anastácio (MS):
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