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Já ouviu falar na sigla B.I.? Saiba que ela leva a gestão dos confinamentos ao nível mais alto

O termo vem do inglês Business Intelligence ou inteligência de negócios ou empresarial. Confira o que essa ferramenta é capaz de fazer na entrevista com a zootecnista e doutora em zootecnia Daniele Portela Torgan, Analista de dados e B.I. do Confinamento Campanelli

A sigla B.I. está cada vez mais tomando conta nas rodas de conversa quando o assunto é gestão. Você já ouviu falar nela? Saiba que ela é a chave para levar um confinamento ou até mesmo uma fazenda ao nível mais alto de gestão. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.

Quem explorou este tema foi a zootecnista e doutora em zootecnia Daniele Portela Torgan. A analista de dados e B.I. do Confinamento Campanelli foi uma das entrevistadas no programa Giro do Boi desta terça-feira, 30.

“O B.I. é uma ferramenta de análise de negócios. Ela pode ser utilizada em várias áreas da empresa e o confinamento Campanelli aplica isso na operação e no controle dos índices zootécnicos dos animais”, diz Torgan.

O que é B.I.?

Gráfico gerado pela ferramenta de B.I. no Confinamento Campanelli. Foto: Reprodução
Gráfico gerado pela ferramenta de B.I. no Confinamento Campanelli. Foto: Reprodução

Por ser um termo em inglês, a sigla é comumente lida como ‘bí ái’, como são lidas as letras ‘B’ e ‘I’, no inglês.

O termo vem da locução ‘Business Intelligence’, que pode ser traduzido como ‘inteligência empresarial’ ou ‘inteligência de negócios’.

Essa ferramenta ganha espaço a partir do momento em que há uma grande gama de informações coletadas por sistemas computacionais de diversas origens numa empresa.

Uma ferramenta de B.I. consegue reunir todas essas informações e passa a auxiliar na tomada de decisões de um gestor.

Revolução da gestão de ponta a ponta do negócio

Trato de alimentação do gado no Confinamento Campanelli. Foto: Reprodução
Trato de alimentação do gado no Confinamento Campanelli. Foto: Reprodução

O Confinamento Campanelli já faz o uso da ferramenta de B.I. há cerca de 3 anos e ela está revolucionando o negócio.

“Optamos pelo B.I. por integrar vários sistemas. Através dele nós integramos, por exemplo, o sistema que gerencia o confinamento, o que gerencia o trato dos animais e o sistema que gerencia o estoque”, diz Torgan.

Com esse poder de cruzamento de informações, a propriedade passa a ter maior controle, e em tempo real, do que está sendo produzido e enxergar onde estão os gargalos de ponta a ponta do negócio.

Base de dados que extrapola o confinamento

Bovinos de recria na Agropastoril Paschoal Campanelli. Foto: Reprodução
Bovinos de recria no Confinamento Campanelli. Foto: Reprodução

A ferramenta também reúne as informações de abate, com peso e rendimento de carcaça dos animais.

Com essa informação, o confinamento pode identificar os lotes de animais que precisam de maior atenção.

“Eu consigo identificar, por exemplo, no curral quantos animais foram medicados contra a pneumonia, quantos animais foram medicados para o casco e qual é a carência desses medicamentos”, diz a especialista.

Este é um tipo de informação muito válida para os fornecedores de gado magro do confinamento. Hoje são cerca de 240 fornecedores diretos e mais de dois mil fornecedores indiretos.