O principal objetivo das tradicionais provas de ganho de peso do Instituto de Zootecnia de São Paulo, localizado em Sertãozinho-SP, é descobrir indivíduos e linhagens mais eficientes, ou seja, aqueles que consomem menos alimentos para produzir mais em carcaça do que a média do lote analisado.
E em uma bateria destes testes, iniciada em 2016, a zootecnista, mestre em ciências biológicas e doutora em ciência animal e pastagens, Maria Eugênia Mercadante, pesquisadora do IZ, descobriu matrizes mais eficientes que consumiram 12% menos matéria seca por dia em relação às fêmeas menos produtivas.
Nesta segunda, dia 07, o Giro do Boi levou ao ar entrevista com Maria Eugênia, que explicou quais foram as etapas da avaliação e as ponderações sobre as descobertas.
“O que nós concluímos no primeiro ano? As vacas mais eficientes ingeriram 12% a menos de matéria seca por dia do que as menos eficientes, mas o desempenho delas foi muito similar, tanto na produção de leite quanto na condição corporal, o perfil metabólico e o crescimento, o ganho de peso dos bezerros. Os resultados foram muito encorajadores porque eles mostra que a gente pode continuar buscando para selecionar animais mais eficientes sem efeitos na habilidade materna destas matrizes. Embora estes resultados sejam preliminares, eles são encorajadores”, comemorou a zootecnista e pesquisadora.
Veja os detalhes do estudo desenvolvido pelo Instituto de Zootecnia de São Paulo: