
Prepare-se, produtor: o inverno de 2025 chega com força já na próxima semana, e as projeções não são das mais tranquilas para quem vive no campo. Assista ao vídeo abaixo e confira como fica o tempo até depois do inverno!
Em entrevista ao programa Giro do Boi, o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, trouxe um panorama climático detalhado e direto ao ponto: vem aí um dos invernos mais secos e com maior amplitude térmica dos últimos anos.
Segundo Müller, o inverno que se aproxima será marcado por poucas chuvas no Brasil Central, quedas bruscas de temperatura e ondas de frio que alternam com períodos de calor intenso.
Isso preocupa tanto pelas consequências para o rebanho quanto pelos impactos nas lavouras.
“A gangorra térmica derruba a imunidade das plantas, dos animais e até da gente”, comentou o meteorologista ao vivo.
Risco de queimadas e frio forte no Sul
Nas próximas semanas, a previsão aponta frio predominando nas regiões Sul e Centro-Oeste, com risco de geadas pontuais no Sul, especialmente Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná.
No Brasil Central, o tempo segue seco e quente, favorecendo o aumento dos focos de incêndio, com alerta para produtores rurais ficarem atentos às áreas de vegetação mais seca.
Apesar disso, há uma boa notícia para pecuaristas do Mato Grosso do Sul, sul de São Paulo e Paraná: entre os dias 22 e 26 de junho, deve chover entre 30 e 50 mm, o que pode ajudar a aliviar o calor e aumentar a umidade relativa do ar.
Essa chuva, porém, não deve atrapalhar a colheita da safrinha de milho, garantiu Müller.
Próxima safra deve começar com boas chuvas
Já pensando na safra de soja, que começa a ser semeada a partir de setembro, a projeção é positiva. Modelos indicam o retorno das chuvas regulares no período certo, principalmente em Goiás e Mato Grosso, o que favorece o planejamento da nova safra.
No entanto, o meteorologista deixa um alerta importante: o calor extremo no início da primavera pode ser um desafio, com previsão de temperaturas próximas dos 40ºC.
Por isso, o produtor precisa acompanhar com atenção a previsão climática para não iniciar a semeadura em condições adversas.
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Clima exige planejamento constante
Arthur Müller encerrou a participação lembrando da importância da Caravana do Clima, projeto realizado em parceria com o Canal Rural e o Banco do Brasil, que percorre o país levando informações diretamente ao produtor rural.
“Não dá pra depender da sorte quando o assunto é clima. Informação é a principal ferramenta de planejamento”, afirmou.
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