Inteligência artificial passa a guiar fazendas de corte no País

Confira a entrevista com o zootecnista Rafael Mendes, diretor de Expansão e Novos Negócios da Prodap

Uma revolução tecnológica e invisível está em curso neste exato momento. E ela pode trazer grandes resultados e guiar a produção de boi gordo no País. Trata-se do desenvolvimento da chamada inteligência artificial.

São robôs criados no ambiente computacional da internet (chamados de tecnicamente por algoritmos) e que aprendem por si sós. Essas espécies de máquinas já cuidam do nível de sal nos cochos de confinamentos e monitoram até a incidência de ectoparasitos no gado.

Essa revolução já está acontecendo em cerca de 100 fazendas do País com a ajuda da Prodap. A empresa, sediada em Belo Horizonte (MG), está entre as desenvolvedoras de tecnologia para o campo.

Ela também possui negócios com capacitação de mão de obra no campo, consultoria de gestão de fazendas e até produção de ração animal.

“Quisemos evoluir o modelo de dados porque, hoje, vemos que ainda muitas fazendas controlam o negócio com softwares com dados ou uma planilha de Excel. Mas o que queremos foi elevar ainda mais esse modelo de controle para o produtor rural”, diz o zootecnista Rafael Mendes, diretor de Expansão e Novos Negócios da Prodap.

Ele falou no Giro do Boi desta quarta-feira, 3, sobre as possibilidades que essa tecnologia pode trazer para a pecuária de corte.

Robótica que liga todos os funcionários da fazenda

Inteligência artificial da Prodap contecta todos os na fazenda. Foto: divulgação
Inteligência artificial da Prodap contecta todos na fazenda. Foto: divulgação

Assim como muitas pessoas já conversam com a Siri, da Apple, ou a Alexa, da Amazon, os pecuaristas do País passam a conversar com a Lore, da Prodap.

A inteligência artificial da companhia vai guiando os produtores e até trazendo indicações e recomendações para o melhor desempenho da engorda do rebanho.

A Lore pode consegue prever, por exemplo, quando vai faltar sal no cocho, como está o escore de cocho, além de demais aspectos sanitários do rebanho com os apontamentos feitos pelos vaqueiros no campo.

Números da inteligência artificial no País

Rebanho bovino em confinamento.
Rebanho bovino em confinamento. Foto: Divulgação

A tecnologia já está bem influente nos números de produção de bovinos de corte no País, segundo Mendes.

“Basicamente, a Lore já passou por mais de 5,5 milhões de cabeças no País. De confinamento já foram 450 mil cabeças durante o ano passado. No ano de 2021 quase 7% do rebanho confinado brasileiro passou com informações na Lore”, diz o executivo da Prodap.

Confira a entrevista na íntegra e descubra as potencialidades dessa nova tecnologia para a produção pecuária.