Imunonutrição: já ouviu falar desse termo? Se não, é importante você ficar antenado. Segundo estudos, ela pode ser uma das formas eficazes para garantir a saúde e o bem-estar dos animais.
Ela vai além. Impacta diretamente no crescimento e no desenvolvimento do gado. Quem falou sobre esse tema foi Melina Bonato, doutora em zootecnia, nutrição e produção animal pela Unesp e gerente de pesquisa e desenvolvimento global da empresa ICC.
Ela participou do programa Giro do Boi, desta sexta-feira, 17, e explicou o que vem a ser esse termo.
“É um conceito que relaciona a nutrição com componentes específicos da dieta com a resposta imune do animal”, diz Bonato.
Aditivos alimentares
Entre esses componentes alimentares estão alguns aditivos, como leveduras que podem ser misturados na ração e na silagem diretamente no cocho dos animais.
As leveduras são tipos de fungos. Esses microrganismos se multiplicam rapidamente e realizam respiração anaeróbica, ou fermentação, sendo muito utilizados na produção de pães e bebidas alcoólicas.
“Produtos à base de levedura tem um impacto na saúde animal e, portanto, podemos confiar. Como consequência disso é o bem-estar. Vários estudos demonstram aumentos e impactos positivos na produção de leite e na deposição de carne”, explica.
Custo benefício
Além do uso de leveduras, há uma série de aditivos que podem levar a mais ganhos na produção de carne bovina, como a adição de aminoácidos, glutamina, nucleotídeos lipídios como ômega-3, ômega-6, vitamina C e vitamina E.
Segundo a pesquisadora, com os ganhos que os animais apresentam, justifica-se o uso desses aditivos, pois é uma garantia da produtividade na fazenda.