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GIRO DO BOI RESPONDE

IATF exige desmame temporário do bezerro?

O zootecnista Ricardo Abreu, da ABCZ, explica que a IATF já garante alta taxa de prenhez, tornando desnecessário o manejo de estresse para a fêmea

IATF exige desmame temporário do bezerro?

A busca por maior produtividade e a meta de alcançar “um bezerro por vaca ano” são objetivos essenciais para o pecuarista Carlos Reis, de Tamboril, Ceará, que utiliza a estação de monta no semiárido nordestino. 

A dúvida sobre se a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) exige a remoção temporária do bezerro para aumentar a taxa de prenhez é muito pertinente, mas a resposta do zootecnista Ricardo Abreu, da ABCZ, é tranquilizadora: a retirada dos bezerros não é necessária. Confira o vídeo.

A IATF foi desenvolvida justamente para auxiliar o manejo reprodutivo, colocando todas as fêmeas em condições de emprenhar em um mesmo momento. Ao respeitar o protocolo específico para cada categoria — novilha, primípara ou secundípara —, o pecuarista pode atingir a média nacional de prenhez na primeira dose, que é de 50%, sem recorrer ao desmame temporário.

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O papel do protocolo na eficiência da IATF

O protocolo da IATF já cumpre a função de preparar a fêmea para a inseminação, controlando seu ciclo reprodutivo e maximizando as chances de concepção. Por isso, não há necessidade de adicionar o estresse da retirada dos bezerros — o chamado “choque de estresse” — para forçar a fêmea a ciclar.

A chave para o sucesso é contar com a orientação de um técnico ou médico veterinário que possa adequar o protocolo ao sistema de produção da fazenda no Ceará. Ao focar na aplicação correta da biotecnologia, o produtor garante um índice aceitável na primeira dose de inseminação.

Genética e tecnologia: a base para o lucro

Para o pecuarista que busca aumentar a produção e a rentabilidade, a escolha da genética é um fator determinante. O zootecnista recomenda a utilização de touros Zebu PO, que são registrados pela ABCZ e avaliados pelo PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos).

Atualmente, o PMGZ disponibiliza mais de 2.000 touros zebuínos de corte com sêmen em todas as centrais de inseminação do Brasil. Essa tecnologia genética, quando combinada com a eficiência da IATF, transforma a produção em lucro, garantindo o objetivo de colher o “bezerro do cedo” e alcançar a meta de “um bezerro por vaca ano” no semiárido.

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