Em 2017, o GTPS, Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável, completa dez anos de atividades no Brasil. Para auxiliar o pecuarista brasileiro a alcançar bons índices de sustentabilidade em sua fazenda e fazer parte de um programa de melhoramento contínuo, o grupo lançou ao longo de sua história uma série de ferramentas. Elas foram um dos destaques da entrevista do novo presidente da organização, Ruy Fachini Filho, ao Giro do Boi desta quinta, 24.
Na lista abaixo, conheça e acesse cada uma destas ferramentas:
1 – Manual de Boas Práticas: desenvolvido para ser um guia de consulta e orientação ao pecuarista que tem dúvidas sobre a aplicação de tecnologias sustentáveis. “É um documento para o pecuarista trabalhar sua gestão dentro da propriedade, em quanto tempo há um incremento de produtividade a partir do uso da tecnologia”, exemplificou Fachini.
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2 – Guia de Indicadores da Pecuária Sustentável: trata-se de uma ferramenta de auto-avaliação, que busca o engajamento de todos os elos da cadeia de valor da pecuária de corte em um compromisso de melhoria continua de principio e critérios de sustentabilidade. Segundo o recém-eleito presidente do GTPS, o guia mostra como os produtores estão desenvolvendo seu trabalho em diferentes níveis, de 1 a 5.
3 – Mapa de Iniciativas da Pecuária Sustentável: aponta onde estão as principais iniciativas sustentáveis de associados do GTPS. “O mapa mostra que é possível fazer pecuária sustentável. E isso tem que ser mostrado, levado pra sociedade ver o que está acontecendo”, acrescentou Ruy.
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NOVO PRESIDENTE
Fachini é o primeiro representante da classe produtora a ocupar o cargo. Ele, que é pecuarista, ocupa o cargo de conselheiro da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, a Famasul, e é ainda o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande-MS. Sua gestão frente ao GTPS se inicia exatamente quando o grupo completa dez anos, em 2017.
Em sua entrevista, Fachini comentou o trabalho de divulgação das boas práticas nas fazendas e as ferramentas que têm apresentado bons resultados. Um dos avanços é a adoção de tecnologias que possibilitam ao pecuarista um retorno mais rápido, o que justifica a possibilidade de manter uma produção sustentável. O presidente também destacou informações do novo perfil de consumidores de carne bovina, que se tornaram mais exigentes na hora de escolher o alimento e suas origens, uma preocupação a mais para quem não utiliza os protocolos de sustentabilidade na produção e, consequentemente, não agrega valor em seu produto.
Vejam no vídeo abaixo a entrevista de Fachini na íntegra: