A Guia de Trânsito Animal (GTA) é um instrumento de grande importância para monitorar e rastrear do rebanho brasileiro, assegurando o sistema de sanidade animal. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes deste documento.
Quem detalhou a importância, a finalidade e como são os procedimentos para se emitir a GTA foi o médico veterinário Marcos Vinícius Neves. Ele foi o entrevistado no programa Giro do Boi desta sexta-feira, 14.
“Através da GTA, conseguimos rastrear e fazer um controle mais efetivo dos animais, especialmente no controle de doenças”, diz Neves.
Além de ser coordenador estadual de Fiscalização de Trânsito e Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Neves é o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária no Estado (CRMV-SC).
O que é a GTA?
A Guia de Trânsito Animal (GTA) é o documento oficial para transporte animal no Brasil. Nela, devem conter informações essenciais sobre a rastreabilidade de rebanhos como a origem, o destino, a finalidade, a espécie e as vacinações.
Cada espécie animal possui uma norma específica para a emissão da GTA, exceto os cães e gatos que são isentos da emissão desse documento para transporte.
Pré-requisitos para a fazenda emitir a GTA
Para emitir a GTA, a propriedade precisa estar previamente cadastrada e ter um aval de um médico veterinário habilitado pelo CRMV.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconhece a competência profissional do médico veterinário privado para emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA).
O produtor pode fazer essa solicitação tanto em escritórios físicos quanto virtualmente no órgão estadual de vigilância sanitária.
O documento é obrigatório para qualquer finalidade como cria, recria, engorda, reprodução, exposição, leilão, esporte e, claro, abate.
Recadastramento on-line de profissionais de medicina veterinária
Neves também destacou sobre o recadastramento de profissionais da medicina veterinária e de zootecnia desde o início deste ano de 2023.
O recadastramento pode ser feito no site do CFMV pelo link https://www.cfmv.gov.br/recadastramento/.
O recadastramento não é obrigatório. Porém, ao se recadastrar, o profissional mantém seus dados atualizados perante o seu regional e o CFMV.
Isso facilita a comunicação entre as partes, além de ter acesso às novas cédulas (física, em policarbonato, e digital).