EMBRAPA EM AÇÃO

Gliricídia: banco de proteína com leguminosa é estratégica para o Semiárido

Confira o sexto episódio da nova temporada “Embrapa em Ação” feita na Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), explorando as opções de alimentação para o gado na Caatinga

A Gliricídia pode ser uma boa saída estratégica para a alimentação do gado na região do Semiárido brasileiro. A planta pode se formar um banco de proteína e salvar o gado. Assista ao vídeo abaixo e saiba os detalhes.

Este trabalho com a leguminosa foi tema central do sexto episódio da nova temporada da série “Embrapa em Ação” do Giro do Boi.

A unidade em destaque desta vez é a Embrapa Semiárido, localizada no município de Petrolina (PE).

Gliricídia é uma planta nativa da América Central

Detalhe da Gliricídia que é uma espécie leguminosa forrageira. Foto: Fernanda Birolo/Embrapa Semiárido
Detalhe da Gliricídia que é uma espécie leguminosa forrageira. Foto: Fernanda Birolo/Embrapa Semiárido

A gliricídia é uma leguminosa arbórea perene originária da América Central. Tem uso múltiplo e chega a alcançar 15 metros de altura.

A floração e a frutificação desta espécie na região semiárida geralmente ocorrem no período seco, nos meses de agosto a novembro. É uma planta resistente à seca e bem adaptada às condições do Semiárido.

Valor nutricional da gliricídia

A gliricídia tem bom valor forrageiro já que sua folhagem apresenta alto valor proteico, variando de 20% a 30% de proteína bruta, que pode ser consumida por bovinos e demais categorias de animais.

Ela é uma boa opção estratégica para a criação de um banco de proteínas nas fazendas nordestinas, para o período mais extremo de seca.

No entanto, os pesquisadores alertam para os pecuaristas ficarem atentos às recomendações de implantação, cortes e a superpopulação de plantas, que aumenta a disputa por água e nutrientes no solo.

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