O Giro do Boi abordou a evolução da pecuária intensiva em cochos, o futuro do confinamento, indicadores-chave e as raças bovinas mais adequadas para esse sistema de engorda. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Este foi o segundo episódio da série “Gestão de Confinamento”, apresentado pelo o zootecnista e professor da Universidade do Agro de Uberaba, Mauricio Scoton Igarasi.
Para ele, a pecuária intensiva, representada pelo confinamento, tem se tornado uma atividade altamente tecnificada no Brasil
A busca por eficiência e rentabilidade exige uma gestão rigorosa devido aos crescentes custos de produção.
As dietas de alto desempenho e a produção de animais de alta qualidade de carcaça são características marcantes do perfil atual do confinamento.
A tendência de crescimento do confinamento no brasil
Uma tendência clara é o crescimento do setor, com confinamentos de diferentes portes. Confinamentos com capacidade para 1.000 cabeças estão se expandindo para 2.000, e os de 10.000 cabeças estão se transformando em operações de 15.000 cabeças e mais.
Esse aumento de escala ajuda a diluir os custos operacionais, já que o confinamento exige investimentos em equipamentos, pessoal e tecnologia para manter o desempenho e a rentabilidade.
Confinamento de bovinos ao longo do ano
Uma das tendências mais desafiadoras é a extensão do confinamento ao longo do ano. O confinamento tradicional acontece durante as secas, de junho a novembro, mas a demanda por carne é constante.
Para atender a esse mercado, o confinamento de águas se torna essencial.
Isso significa enfrentar desafios climáticos e de manejo, mas a tecnologia atual permite melhorar o desempenho mesmo no período das águas, tornando a produção de carne de qualidade um compromisso anual.
A exportação e a demanda interna
A produção de carne de qualidade o ano todo está relacionada à demanda interna e à exportação.
O Brasil gera receitas significativas por meio da exportação de carne, e a qualidade contínua é essencial para manter essa competitividade.