Pecuaristas, a escolha do volumoso para a terminação intensiva é crucial para o sucesso da atividade. Em pleno período de confinamento no Brasil Central, a decisão sobre qual forragem utilizar deve considerar diversos fatores, como disponibilidade, custo, qualidade e a proporção na dieta. Assista ao vídeo e confira as dicas.
Uma escolha estratégica pode fazer toda a diferença no resultado financeiro da sua fazenda. Nesta quinta-feira, 7 de agosto, o zootecnista Maurício Scoton, professor da Uniube, apresentou no quadro “Dicas do Scoton” do Giro do Boi orientações valiosas sobre como escolher o melhor volumoso para o gado confinado.
O papel do volumoso na dieta e as opções de silagem
O volumoso, embora represente apenas 20% a 30% da dieta de confinamento (com 70% a 80% de concentrado), é um componente fundamental. A sua escolha impacta diretamente o custo e a qualidade da alimentação.
Maurício Scoton analisa as principais opções de silagem:
- Silagem de milho:
- Ponto negativo: Alto custo e menor produtividade por hectare em comparação com outras forragens. A logística também pode ser um fator de custo.
- Ponto positivo: Valor nutricional superior, especialmente pelo alto teor de amido.
- Ponto positivo: Alta produtividade por hectare, o que reduz consideravelmente o custo da silagem.
- Ponto negativo: A qualidade pode ser um desafio. Se a colheita ocorrer com muita umidade, pode haver fermentações indesejáveis, com perda de qualidade e aumento dos custos. É preciso profissionalismo no processo.
- Ponto intermediário: Fica no meio do caminho entre o milho e o capim. A produtividade é maior que a do milho, mas menor que a do capim. O valor nutricional é inferior ao do milho, mas superior ao do capim.
Busque orientação profissional e otimize o resultado
A escolha do volumoso ideal não é simples e pode variar de fazenda para fazenda. Para tomar a decisão correta, o confinador de sucesso deve buscar a orientação de um bom técnico ou consultor.
A consultoria profissional ajuda a analisar todos os fatores que interferem no resultado final, que é o ganho de peso do animal e a produção de arrobas com o custo mais baixo possível.
Com a estratégia certa, é possível otimizar a dieta e, consequentemente, melhorar a rentabilidade do confinamento.
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