As geadas e o frio persistente seguem firmes em boa parte do Centro-Sul do Brasil até o dia 15 de junho, colocando em alerta os pecuaristas das regiões mais afetadas. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
Segundo a previsão apresentada pela jornalista Pryscilla Paiva, do Canal Rural, no boletim de Pecuária do Giro do Tempo, a massa de ar frio continua atuando com força, mantendo as temperaturas mínimas muito baixas e limitando a elevação dos termômetros ao longo do dia.
Geadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná
Na manhã desta quarta-feira (11), já foram registradas geadas em pontos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná, e a tendência é de que o clima gelado continue ao longo da primeira quinzena do mês.
Para Porto Alegre, por exemplo, a temperatura máxima não passa dos 14°C, enquanto no sul do Mato Grosso do Sul os termômetros não superam os 20°C.
Com mínimas girando entre 10°C e 11°C em várias regiões, o desconforto térmico para os animais aumenta — exigindo ações imediatas de proteção ao rebanho, principalmente contra a hipotermia.
Previsão alerta para desconforto térmico e exige manejo preventivo
Mesmo sem risco iminente de geadas para áreas do Sudeste e boa parte do Mato Grosso do Sul, a baixa sensação térmica exige atenção redobrada com bezerros, vacas em lactação e animais confinados ou recém-transportados.
Apenas áreas específicas da Serra da Mantiqueira devem registrar condições propícias para a formação de geadas.
No Pará, estado que sediará a COP30, o cenário é diferente: mínimas de 18°C a partir do início de julho já são consideradas frias para os padrões da região Norte, com tempo seco predominando em Tucumã.
A previsão é de pouca ou nenhuma chuva, o que deve manter o tempo firme na região nos próximos dias.
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Chuva só ganha força após a primeira quinzena de junho
Até o dia 15, a chuva segue escassa em praticamente todo o Brasil, com temporais localizados apenas em pontos do sul da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.
A partir da segunda quinzena, a previsão indica chuvas mais intensas entre o centro do Rio Grande do Sul, sudoeste do Paraná e noroeste do Amazonas. O litoral da Bahia e de Sergipe também pode receber volumes mais significativos.
Com esse cenário climático, os pecuaristas precisam ajustar a suplementação alimentar, reforçar abrigos naturais ou artificiais e acompanhar a previsão do tempo de forma contínua.
Frio intenso somado à baixa umidade do solo e pastagens debilitadas pode afetar a produtividade e o bem-estar do gado.
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