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Geada no Sul e calor de 35 °C no Tocantins: confira os extremos do clima nesta semana

Semana será marcada por contrastes climáticos intensos: frio e geada no Sul e calor escaldante no Norte, com impacto direto nas pastagens e no bem-estar dos rebanhos. Assista ao vídeo

Geada no Sul e calor de 35 °C no Tocantins: confira os extremos do clima nesta semana
Geada no Sul e calor de 35 °C no Tocantins: confira os extremos do clima nesta semana

A primeira semana de julho chegou com extremos climáticos que acendem o alerta para os pecuaristas de todas as regiões do país. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.

Enquanto o Sul enfrenta uma forte onda de frio com risco de geada nas pastagens, o Norte registra temperaturas acima dos 35 °C e tempo seco, exigindo atenção redobrada à sanidade e ao conforto térmico dos animais.

A previsão foi apresentada por Pryscilla Paiva, jornalista do Canal Rural, no quadro Boletim de Pecuária – Giro do Tempo, exibido exclusivamente no site do Giro do Boi nesta quarta-feira (2).

Segundo ela, o Brasil vive um dos períodos mais contrastantes do ano, exigindo estratégias diferentes de manejo conforme a localização da fazenda.

Geada ameaça as pastagens no Sul

A queda brusca de temperatura no Centro-Sul do país trouxe risco elevado de geadas em áreas produtoras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

A mínima pode chegar a 0 °C, especialmente em regiões de maior altitude. O frio também atinge São Paulo, com mínima de 13 °C, e Mato Grosso do Sul, onde os termômetros caem para 14 °C em algumas áreas.

“Esse frio afeta diretamente as pastagens e pode gerar queda de desempenho nos animais, especialmente em sistemas que dependem do pastejo direto”, alertou Pryscilla.

O sul de Mato Grosso também deve sentir os efeitos da frente fria, com madrugadas geladas e temperaturas máximas abaixo dos 22 °C.

O alerta é para o desconforto térmico, que pode comprometer a eficiência alimentar dos bovinos e elevar os custos com suplementação.

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Tocantins e Norte enfrentam calor intenso e seca prolongada

Enquanto o Sul sente os efeitos da geada, o Tocantins vive o outro extremo, com temperaturas acima dos 35 °C e umidade muito baixa.

Destaque para o município de Nova Olinda, onde os termômetros devem permanecer elevados durante toda a segunda quinzena de julho. E o pior: não há previsão de chuva para a região.

“Esse é um mês extremamente seco para o Brasil Central, e o calor intenso traz sérias consequências para o bem-estar animal e para a disponibilidade de forragem”, destacou a jornalista.

A situação é semelhante em outras partes do Centro-Oeste e Norte do país, com tempo firme e calor constante, o que aumenta a evaporação, resseca os pastos e eleva a necessidade de suplementação com fontes de fibra e proteína.

Chuvas restritas ao litoral e extremo Norte

Para os próximos cinco dias, a previsão indica chuvas fracas e mal distribuídas. Deve chover apenas em áreas isoladas do litoral do Sudeste e Nordeste e no extremo norte do Brasil.

No restante do país, o tempo permanece seco e firme, agravando ainda mais o quadro de escassez hídrica nas pastagens.

Essa ausência de chuvas em grande parte do território nacional reforça a importância do planejamento forrageiro, especialmente para quem atua em regiões que já entraram na fase crítica da seca.

Manejo adequado é essencial para reduzir perdas

Diante desses contrastes climáticos — geada no Sul e calor extremo no Norte —, o produtor precisa ajustar o manejo de acordo com a realidade da sua região:

  • No Sul, é hora de proteger as pastagens, avaliar a necessidade de feno ou silagem e priorizar a alimentação dos animais mais sensíveis.
  • No Norte e no Centro-Oeste, a palavra-chave é hidratação e suplementação, além de oferecer sombras e ambientes ventilados para o gado.

“A pecuária de corte é diretamente impactada pelo clima. Saber se antecipar aos extremos é o que garante produtividade e evita prejuízos”, conclui Pryscilla Paiva.

Com previsões cada vez mais precisas e regionais, o Boletim de Pecuária – Giro do Tempo se torna uma ferramenta essencial para o pecuarista moderno, que precisa tomar decisões com base em dados concretos e confiáveis.

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