A Fundação Bradesco é um pilar histórico de investimento social no Brasil, e seu trabalho se confunde com o desenvolvimento da pecuária nacional.
Criada no início da década de 1950 pelo empresário Amador Aguiar, a instituição se tornou a maior formadora privada de mão-de-obra qualificada para o agronegócio, atuando com uma visão que sempre esteve à frente do seu tempo.
A Fundação mantém cinco fazendas-escola em estados-chave para a produção, como Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Tocantins, Bahia e Rio Grande do Sul.
O foco da instituição na capacitação é notável, especialmente em biotecnologias reprodutivas. Somente a unidade de Rosário do Sul (RS) já formou, ao longo dos anos, mais de 18 mil profissionais em inseminação artificial.
Em entrevista ao Giro do Boi, o médico veterinário Eduardo Ramos de Oliveira, gerente das fazendas-escola, destaca que a Fundação Bradesco percebeu, desde a década de 80, que o sêmen congelado precisava de pessoas qualificadas para ser aplicado, tornando a mão de obra o motor da revolução genética no campo. Confira o vídeo.
Mão de obra qualificada e ganho genético
O currículo das fazendas-escola da Fundação Bradesco está em constante atualização para acompanhar as inovações do mercado. Os alunos aprendem desde o manejo ético até as tecnologias mais recentes, como o protocolo completo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) e o uso de sêmen sexado.
Os cursos abordam estratégias para aumentar a eficiência reprodutiva com foco em sustentabilidade, rentabilidade e bem-estar animal.
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A capacitação fornecida gratuitamente pela Fundação impacta não só a vida dos alunos, dando-lhes uma profissão, mas também todo o entorno, ao levar conhecimento e genética superior para as fazendas.
A instituição é um centro de formação que estimula o empreendedorismo, com ex-alunos montando empresas de prestação de serviços e atuando em diversos elos da cadeia produtiva.
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Um projeto com mais de um século de história
A conexão da Fundação Bradesco com a pecuária é profunda. A família Aguiar foi uma das primeiras a introduzir a técnica de inseminação artificial no Brasil com a Pecplan Bradesco, precursora da atual ABS Pecplan. Esse histórico de pioneirismo se reflete no compromisso da Fundação, que investe seus próprios recursos na formação gratuita, com mais de 40 escolas e 42 mil alunos espalhados pelo país.
Nas fazendas-escola, o ensino é voltado para uma agropecuária sustentável, com a preocupação em preservar o meio ambiente, utilizando, por exemplo, estações de tratamento de esgoto.
O curso de inseminação artificial em Rosário do Sul, por ser tradicional, chega a ter uma turma por semana, garantindo que o conhecimento de excelência continue sendo multiplicado no campo. O recado final da Fundação ao produtor é claro: o custo de fazer um bezerro bom é o mesmo de um ruim, então opte pela genética de qualidade e pelo acompanhamento de profissionais capacitados.
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