A previsão do tempo indica que o frio persiste no Sul do Brasil, enquanto a seca em pastos no Brasil Central continua, exigindo atenção redobrada dos pecuaristas com o manejo do gado e os riscos de incêndio. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Pecuaristas, o cenário climático no Brasil continua apresentando contrastes marcantes.
Enquanto a região Sul se prepara para temperaturas mais baixas, o Brasil Central segue enfrentando um período prolongado de seca, com impactos diretos nas pastagens. Essa dualidade climática exige atenção e planejamento contínuo para o manejo do rebanho.
Nesta quinta-feira, 24 de julho, a jornalista Pryscilla Paiva, do Canal Rural, trouxe o prognóstico no “Boletim de Pecuária – Giro do Tempo” do Giro do Boi. Ela detalhou a distribuição das chuvas, as variações de temperatura e os alertas para as próximas semanas.
Frio no Sul: menor intensidade, mas presente
Uma frente fria está atuando no Sul do país, trazendo um pouco de chuva. Na retaguarda desse sistema, uma massa de ar de origem polar causará a queda das temperaturas.
As últimas atualizações, no entanto, indicam que o frio será menos intenso do que o inicialmente previsto. Isso porque o centro da massa de ar polar ficará mais concentrado na Argentina, e não tanto sobre o Brasil.
A chuva deve ocorrer desde o norte do Rio Grande do Sul até o centro-norte do Paraná, e também um pouco no sul de Mato Grosso do Sul e em parte do litoral de São Paulo nas próximas 24 horas.
No Nordeste do Rio Grande do Sul, o volume pode ser mais significativo, acumulando até 60 mm até 28 de julho.
Seca prolongada no Brasil Central
Em contraste com o Sul, o tempo muito seco persiste em todo o Brasil Central. Para Sorriso, em Mato Grosso, uma das grandes cidades agrícolas do país, a notícia é de que não há previsão de chuva para os próximos 30 dias.
Mesmo com o avanço de algumas instabilidades, elas não serão suficientes para levar precipitação à região.
As temperaturas em Sorriso serão elevadas. As mínimas ficam em torno de 18°C, mas podem atingir 26°C na madrugada no início de agosto, indicando noites quentes.
As máximas serão bem altas, saindo dos 34°C e chegando próximas dos 36°C. Uma queda significativa de temperatura, para cerca de 30°C, é esperada apenas por volta de 23 de agosto, o que ainda é considerado calor.
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Alerta para umidade e focos de incêndio
Diante desse cenário, a atenção se volta para:
- Baixos índices de umidade relativa do ar: Que podem impactar a saúde respiratória dos animais.
- Focos de incêndio: A combinação de tempo seco e temperatura elevada aumenta o risco de incêndios em pastagens, exigindo máxima precaução dos pecuaristas.
Avançando um pouco mais na previsão, de 29 de julho a 2 de agosto, há uma expectativa de chuva mais espalhada pelo Brasil Central e pelo Sudeste, com volumes melhores no oeste de Mato Grosso do Sul, o que pode trazer uma melhora pontual na água disponível no solo.
No entanto, o tempo seco ainda é a tônica para o Brasil Central no curto e médio prazo.
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