A pecuária brasileira enfrenta um período de contrastes climáticos. Enquanto o Frio no Sul exige atenção ao bem-estar animal, o calor e seca no Matopiba disparam um alerta crítico para pastagens e hidratação do gado. Quer entender como esses contrastes climáticos afetarão sua fazenda e o que fazer para se preparar? Assista à análise completa abaixo!
Pecuaristas, o clima no Brasil continua apresentando um cenário de extremos, exigindo adaptação e planejamento estratégicos para o manejo do gado.
Se por um lado o Sul do país se prepara para a chegada de mais frio, as regiões do Centro-Oeste e do Matopiba seguem enfrentando condições de calor intenso e seca prolongada.
Nesta terça-feira, 15 de julho, a jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, trouxe um prognóstico climático detalhado no Boletim de Pecuária – Giro do Tempo do Giro do Boi. Ela destacou as particularidades de cada região e os pontos de atenção para os produtores.
Previsão para o Sul: chuva e queda de temperatura
Para Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, a notícia é de que a chuva está no radar. Cem milímetros de precipitação são previstos para o próximo mês.
Entre quarta e quinta-feira desta semana, o avanço de uma nova frente fria trará umidade para o Rio Grande do Sul, com volumes acumulados de 10 a 15 mm. A partir do início de agosto, a chuva deve se tornar mais frequente, podendo chegar a um total de 100 mm.
No que diz respeito à temperatura, a massa de ar frio que acompanha a frente fria não será tão intensa quanto em outras ocasiões, mas trará uma queda nos termômetros no fim de semana. Isso vale para todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Produtores devem se preocupar com o bem-estar animal diante dessa queda. Uma outra redução de temperatura é esperada para o fim de julho e início de agosto, demandando atenção adicional.
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Alerta crítico para Matopiba e Centro-Oeste: seca e calor extremo
Enquanto o Sul vê alguma umidade, a realidade é drástica para o Centro-Oeste, Matopiba, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Essas regiões enfrentam um cenário de abastecimento hídrico muito crítico, com apenas 0% a 40% da água disponível no solo.
O mapa de chuva para essas áreas continua sem previsão de pancadas. Essa combinação de solo seco, falta de chuva, temperaturas elevadas e umidade relativa do ar muito baixa (até abaixo dos 20% em áreas do Oeste de Mato Grosso e Noroeste de Mato Grosso do Sul) gera um alerta máximo:
- Pastos secos: A oferta de forragem será severamente limitada.
- Hidratação animal: A demanda por água será alta, e a falta de umidade no ambiente pode prejudicar a saúde e o ganho de peso do gado.
Chuvas restritas a outras regiões
Além do Sul, a chuva seguirá mais frequente apenas em áreas do Norte e na costa Leste do Nordeste.
A frente fria que avança para o Sudeste na próxima semana levará pouquíssima chuva, com volumes de 10 a 15 mm esperados apenas entre o Espírito Santo e Minas Gerais até 24 de julho. No entanto, Mato Grosso, Matopiba e todo o sertão nordestino devem permanecer secos.
O cenário exige que os pecuaristas intensifiquem o monitoramento do rebanho, planejem a suplementação alimentar e garantam a hidratação adequada dos animais, além de se prepararem para o manejo de pastagens em condições extremas.
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