GIRO DO TEMPO

Frio intenso exige atenção redobrada ao bem-estar do rebanho. Confira a previsão

Temperaturas próximas de 2°C e risco de geada em regiões de serra acendem alerta para pecuaristas do Sul e Sudeste

Frio intenso exige atenção redobrada ao bem-estar do rebanho. Confira a previsão
Frio intenso exige atenção redobrada ao bem-estar do rebanho. Confira a previsão

A segunda onda de frio intenso do ano já está em ação no Brasil e deve impactar diretamente a rotina de manejo do gado em diversas regiões. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.

Segundo o prognóstico da jornalista Luíza Cardoso, no quadro Giro do Tempo do Canal Rural, o frio se espalha pelas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, trazendo temperaturas abaixo de 5°C e até risco de geada.

Regiões de serra em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e sul do Paraná são as mais atingidas, com destaque para a cidade de Bagé, que registrou mínima de apenas 2°C, o que pode provocar hipotermia nos animais expostos.

A recomendação é clara: os pecuaristas devem reforçar os cuidados com o bem-estar do rebanho, especialmente nas madrugadas e manhãs geladas.

Geadas e temperaturas baixas colocam o rebanho em risco

O frio intenso deve persistir durante toda a semana, com amanheceres gelados nas áreas mais altas de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A situação é ainda mais crítica nas regiões serranas, onde o risco de geada é real, principalmente nesta terça-feira, 10 de junho.

Segundo Luíza Cardoso, o cenário é semelhante ao de países europeus. E, apesar de breve durante o dia, o sol não consegue elevar muito as temperaturas, mantendo o clima desconfortável para os animais, sobretudo os mais jovens e debilitados.

Nessa condição, aumenta o gasto energético do gado, exigindo reforço na alimentação e abrigo adequado.

Ausência de chuva agrava o quadro nas pastagens

Se por um lado o frio é o protagonista da semana, a falta de chuva também segue preocupando. Regiões como Matopiba, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais continuam com baixa umidade do solo, sem expectativa de precipitações significativas para as próximas três semanas.

Essa escassez hídrica impacta diretamente a qualidade das pastagens, exigindo estratégias extras para manter a oferta de alimento ao rebanho.

A capacidade do solo de reter umidade está comprometida, e a seca prolongada pode prejudicar ainda mais o desenvolvimento das forragens.

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Calor no oeste baiano e frio no Sul: dois extremos no mesmo país

Na contramão do frio do Sul, cidades como Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, enfrentam calor intenso e zero previsão de chuvas.

A região, que recebe a Bahia Farm Show, tem máximas elevadas, o que exige cuidados com a hidratação e conforto térmico dos animais.

Apesar de positivo para o evento agropecuário, o cenário climático preocupa os produtores, que precisam lidar com os efeitos da seca prolongada e altas temperaturas.

Com o solo já castigado, a perspectiva de recuperação das pastagens é baixa, exigindo planejamento na suplementação alimentar.

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